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domingo, 13 de fevereiro de 2011

ASSITENCIA SOCIAL, UM IMPORTANTE NEGOCIO.



por pr. Geraldo Carneiro






INTRODUÇÃO:
A prática da Igreja Primitiva de cuidar dos necessitados resultou em dificuldades que foram:


– O tempo que esse trabalho absorvia;

– A murmuração dos que não eram contemplados; e


– Corrupção geral a que estavam sujeitos os cristãos.
Para resolverem-nas, assistidos pelo Espírito Santo, os apóstolos convocaram a multidão dos discípulos e recomendaram-lhes a escolha de sete varões que fossem constituídos sobre o importante negócio, a fim de que eles, livres dessa preocupação, pudessem perseverar no ministério da oração e no da Palavra.

Então, reunido em Assembléia, o povo livremente escolheu os que haviam de ser constituídos dministradores das finanças.

Com o desenvolvimento da Igreja, outros foram sendo eleitos no correr do tempo, de sorte que hoje seguimos o exemplo dos apóstolos quando nos reunimos para eleger diáconos (oficiais) para assumirem a responsabilidade do levantamento das finanças e cuidado dos necessitados.


INCÔMODOS E DORES ACOMPANHAM O CRESCIMENTO DA IGREJA:


A Bíblia revela diferentes tipos de obstáculos que o inimigo lançou contra a Igreja primitiva, para prejudicar a união nela reinante. Vejamos:


- MURMURAÇÃO – At 6:1 - Foi o primeiro obstáculo que o inimigo introduziu para trazer desarmonia na Igreja primitiva. A murmuração que apareceu na Igreja de Jerusalém podia ter trazido consequencias ainda mais graves, porém o Espírito Santo deu a Pedro uma orientação valiosa, pela qual ele convocou a Igreja e lhe propôs que fossem escolhidos sete diáconos. Foi pela cooperação destes diáconos que as causas da murmuração foram eliminadas (At 6:2-6) e a união na Igreja prosseguiu (At 6:7).

- A DISCÓRDIA DOUTRINÁRIA – At 15:1 - Foi um outro tipo de embaraço pelo qual o inimigo chegou a ameaçar a união da igreja primitiva. Aconteceu porque uma parte dos crentes que antes da sua conversão era constituída de judeus praticantes de todos os ritos da lei, queria agora obrigar os demais que antes eram gentios, a cumprirem as normas do judaísmo. Isso causou tal perturbação, que se tornou uma ameaça terrível à paz na Igreja, anunciando dividi-la em duas facções. Porém, o Espírito Santo operou maravilhosamente: todos os envolvidos na questão se reuniram em Jerusalém com a Igreja e seus ministros; por iluminação do Espírito Santo, a Palavra de Deus trouxe luz sobre a questão (At 15:13-21) e o resultado foi maravilhoso, a ponto de se poder dizer: – “todos se alegraram” e “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (At 15:21, 28).

- AS PESSOAS QUE ATRAEM OS DISCÍPULOS APÓS SI – (At 20:31) – Representam um perigo muito grande para a união na Igreja, pois causam divisões (Jd 19). Este tipo de gente é realmente uma casta perigosa. São pessoas mal intencionadas que, em lugar de pensarem na união da Igreja, procuram fazer de si mesmas “líderes”, para mais tarde ajuntarem em torno deles um grupo. São exemplos deste tipo de homens Absalão (I Sm 15) e Coré (Nm 16) e Teudas (At 5:36) que milhares de anos após a sua morte, continuam como um sinal vermelho de advertência, para alertar a todos do perigo de entrarmos no caminho que eles trilharam (Sl 105:15; I Cor 3:17). Sejamos, pois, zelosos com a querida Igreja do Senhor (Ef 4:3).


A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS:

Assim como Deus instituiu os levitas para as atividades sagradas no culto auxiliando os sacerdotes, da mesma forma a Igreja crescente precisava dos que pudessem ajudar os apóstolos.

O COMEÇO DA ESTRUTURA HIERÁRQUICA – At 6:2-3 – O texto não diz explicitamente que os sete foram escolhidos para o diaconato, mas, como o substantivo grego “DIAKONIA” = SERVIÇO; MINISTÉRIO, e o verbo DIAKONEIN = SERVIR, são o tema do texto, desde o terceiro século d. C., todos os expositores admitem que eles exerceram o cargo que o apóstolo Paulo mais tarde chama de diácono.


Com o passar do tempo, a Igreja foi se estruturando hierarquicamente, de modo que a comunidade cristã em Filipo, ainda nos dias do apóstolo Paulo, já apresentava “BISPOS E DIÁCONOS” (Fp 1:1). No entanto, o apóstolo dos gentios estabeleceu regras para a consagração destes obreiros (I Tm 3:1-14).


CONVOCANDO UMA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA – At 6:2 – A convocação da multidão revela que há decisões na Igreja que precisam ser tomadas em assembleias, juntamente com os membros. Foi uma reunião democrática, mas na direção do Espírito Santo.


– A FUNÇÃO DOS DIÁCONOS HOJE
– O diabo estava armando outra estratégia: desviar os apóstolos das obrigações a que eram vocacionados.

Pela expressão “MAS NÓS PERSEVERAREMOS NA ORAÇÃO E NO MINISTÉRIO DA PALAVRA” – At 6:4 – mostra que a função dos diáconos se assemelha a dos levitas no A. T., ou seja, auxiliar todas as atividades ligadas ao culto – Nm 3:6-10.

Se os apóstolos deviam se dedicar à oração e ao ministério da palavra, obviamente, os sete diáconos estavam sendo separados para os trabalhos auxiliares e não meramente as funções filantrópicas, de caráter social.


Por isso, a atividade dos diáconos é justamente a de auxiliar nos cultos e nas demais atividades da Igreja. Manter a ordem, recepcionar os visitantes, recolher as contribuições, servir a Ceia do Senhor e cuidar do ambiente, para o bem-estar do povo de Deus.


ASSISTÊNCIA SOCIAL É TAMBÉM PRIORIDADE DO EVANGELHO:

A Bíblia não registra que a Igreja primitiva tenha gastado o seu tem­po discutindo ser legítimo ou não o seu dever de cuidar das necessida­des sociais, pelo menos dos seus membros. Pelo contrário. Em lugar de discutir se possuía ou não essa responsabilidade, a Igreja procura­va a forma de cumpri-la. Disto dão prova os textos de At 2.42-47; 4.32-35; 6.1-7, e não poucos textos das Epístolas.


At 10:38; III Jo 11 – A prática do bem (que inclui a missão social), está relacionada com o julgamento no dia do juízo final (Mt 25:34-36; Jo 5:29).

É certo que nossas boas ações não podem nos salvar, porquanto as obras não precedem a salvação, elas a acompanham (Hb 6:9; Apc 14:13 cf Apc 22:12).

Mas isso não nos permite relegar a segundo plano a prática do bem, pois existe uma relação estreita e fundamental entre nossa salvação e nossa ação social (Ef 2:8-10).


A preocupação com o bem-estar do próximo era parte da totalidade duma vida dedicada a Deus e a Seu serviço, demonstrada pela Igreja dos primórdios.


Ou seja, JESUS É O MODELO E A INSPIRAÇÃO PARA A AÇÃO SOCIAL:


- Ele pregava (evangelização); então, vivê-las, esquecendo-se das outras. Devemos, sim, seguir o exemplo deixado por nosso Senhor: Mt 4:23


- Ensinava (educação); e

- Curava (cuidado do corpo – mantendo-o saudável).


-Sigamos, pois, as pisadas do nosso Mestre.



FONTES DE CONSULTA:

- Bergstén, Eurico - Teologia Sistemática – CPAD


- Neves, Mário – Atos dos Apóstolos – Casa Editora Presbiteriana


- Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1996 – Comentarista: Esequias Soares


- Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1988 – Comentário: Equipe da DEC/DPU

domingo, 28 de novembro de 2010

Três Propósitos que Deus deseja realizar por meio da Igreja





por pastor Geraldo Carneiro Filho
Texto Bíblico: Efésio 3:10-11

1) FAZER SUA MORADA:

A) Habitar no meio dos homens:

- NO TABERNÁCULO (Ex 25:8; 40:34-38);

- NO TEMPLO (I Rs 6:11-13; 9:1-3);

- NA IGREJA (Ef 2:21-22; I Cor 3:16)

B) Falar aos homens:

- NO TABERNÁCULO (Ex 25:21-22);

- NO TEMPLO (II Rs 19:15-20);

- Á SUA IGREJA (Apc 2:7, 11);

- NO TEMPO DE MOISÉS, FALAVA PELO FOGO (Dt 4:12). Agora, POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO, quer falar pela Palavra (II Sm 23:1-2), dos ministros (I Pe 1:12; Hb 2:3-4); dos dons espirituais (I Cor 12:8-11)

2) LUGAR ONDE SE CULTUE A DEUS:

A) Deus nos escolheu para sermos sacerdotes (I Pe 2:9; Apc 1:6) cf no Velho Testamento (Nm 3:3; Ex 28:3) cf I Pe 2:5 - Cabe-nos, agora, oferecer:

- II Cr 29:31; Rm 12:1; Hb 13:15

- I Ts 5:17; Rm 12:12; Cl 4:2-4

- I Cor 14:26;

- I Cr 16:29

3) LUGAR ONDE SE É GUIADO À BOA DOUTRINA (At 20:28)

- (Sl 74:1; 78:52; 95:7; 100:3 cf Sl 23)

A IGREJA DE JERUSALÉM ( At 2:42-47; At 4:32-35)

- A Igreja de Jerusalém teve um ritmo de crescimento muito grande. De um grupo inicial de 120 pessoas (At 1:15), o número alcança em At 4:4 quase 5000. Isto num período curto de tempo.

- Há informações históricas de que a população de Jerusalém naquela época era de 200 mil pessoas, DAS QUAIS A METADE CONSTITUÍA-SE DE CRISTÃOS.

- Como explicar esse avanço?

I - IGREJA DE JERUSALÉM - CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

1) HAVIA ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS (At 2:42) - Esta Igreja não se orientava pelas “novas revelações”. Era, sim, submissa à doutrina dos apóstolos.

2) HAVIA COMUNHÃO (At 2:42) - A palavra grega é KOINONIA, cujo significado é duplo:

A) Compartilhar nossos recursos materiais e nossas potencialidades inatas, inclusive trocando serviços na comunidade; e

B) Princípio de caridade ao pobre, tendo como base At 2:45 e 11:29, ou seja, DAR NA MEDIDA DA POSSE, NA MEDIDA QUE ALGUÉM TENHA NECESSIDADE. Se pretendemos ser uma Igreja como a de Jerusalém, não podemos estar alheios às necessidades dos irmãos e às do nosso próximo

3) HAVIA ADORAÇÃO (At 2:42) - “...no partir do pão e nas orações” - O “partir do pão” é ato litúrgico e as “orações” são sempre criativas. No culto a Deus deve haver lugar para a liturgia*, para criatividade, para os hinos e as manifestações de louvor.

- * LITURGIA - Do grego LEITURGIA = SERVIÇO DIVINO. Significa, primariamente, o serviço que prestamos a Deus. Com a evolução dos séculos, passou a designar a linguagem, os gestos e cânticos usados no culto cristão.
4) HAVIA EVANGELISMO (At 2:47) - A evangelização da Igreja de Jerusalém tinha cinco dimensões:

A) A DIMENSÃO DA SOBERANIA DE DEUS - “...acrescentava-lhes o Senhor”

B) A DIMENSÃO DA COERÊNCIA E AUTORIDADE - Eles aglutinavam serviço social e evangelismo. Era uma Igreja que evangelizava todo o homem e cuidava do “homem todo”.

C) A DIMENSÃO DA NATURALIDADE - “... dia a dia” eles evangelizavam. Não precisavam de grandes eventos ou apresentações especiais; eles estavam sempre disponíveis e a Igreja crescia naturalmente onde eles iam.

D) A DIMENSÃO DO LOUVOR - “... louvando a Deus” - Esta deve ser a maneira do cristão viver. O mundo não se deixará convencer pela razoabilidade da nossa doutrina, mas por um estilo de vida.

E) A DIMENSÃO DA SIMPATIA - Às vezes, pensamos que se orarmos, jejuarmos, formos sinceros e piedosos, teremos sucesso automaticamente quando evangelizarmos. Mas precisamos ter a estratégia, também. A Igreja de Jerusalém usava o método certo: A SIMPATIA.

CONCLUSÃO

1) Os três relacionamentos de uma Igreja cheia do Espírito Santo são: COM DEUS, COM O PRÓXIMO e COM O MUNDO


2) A Igreja cheia do Espírito Santo ESTUDA A PALAVRA, ADORA A DEUS, EVANGELIZA e PRATICA O FRUTO DO ESPÍRITO.

 O CRESCIMENTO NA IGREJA DE JERUSALÉM

1) O CRESCIMENTO SE DEU PELA MULTIPLICAÇÃO (At 6:7) - Na obra do crescimento, não podem existir as operações de diminuir ou dividir.

2) O CRESCIMENTO SE DEU PELA EVANGELIZAÇÃO DOS LARES (At 5:42) - Aqui está o ponto de maior importância relacionado com a expansão da Igreja. As casas são locais ideais para o trabalho de evangelização objetivando o crescimento da Igreja.

3) O CRESCIMENTO SE DEU PELA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS IGREJAS (At 9:31) - Mais uma vez vemos o verbo “MULTIPLICAR” que vem ressaltar a descentralização do trabalho. Onde quer que os novos crentes chegassem, uma nova Igreja era implantada.

OBSERVAÇÕES

1) Não devemos colocar toda a responsabilidade sobre o Espírito Santo, excluindo qualquer participação humana, como se não nos coubesse nenhuma ação planejada.

2) Ao mesmo tempo, não podemos dar ênfase demasiada à organização, à métodos humanos como auto-suficientes na obra da evangelização.

3) Do ponto de vista bíblico, o Espírito Santo deve ter a primazia na vida da Igreja. Todavia, a mesma Bíblia não anula a organização, que é encontrada até mesmo nos atos criativos de Deus. Afinal, DEUS NÃO CRIOU O MUNDO DE FORMA DESORDENADA, MAS DE FORMA LÓGICA E ORDENADA, AS COISAS VIERAM À EXISTÊNCIA. Por exemplo:

- A descentralização administrativa do povo de Israel (Ex 18:15-27)
- A numeração das tribos de Israel (Nm 1:1-4)
- A designação dos 70 anciãos para ajudarem Moisés (Nm 11:16-17)
- A ordem na multiplicação dos pães (Mc 6:30-44)

- Assim, se uma Igreja deseja realizar a obra do crescimento de modo dinâmico e efetivo, TERÁ DE CONTAR PRIMORDIALMENTE COM O ESPÍRITO SANTO E A METODOLOGIA CERTA PARA CANALIZAR SUAS AÇÕES EVANGELÍSTICAS.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

ATÉ QUANDO A IGREJA VAI COCHEAR ENTRE DOIS PENSAMENTOS?





Num mundo perverso como esse , existe uma Igreja sempre estática que nem quer dar a sua opinião quanto aos problemas do mundo. Existem muitos temas tão polemicos que os ''dito cristãos '' nao querem se pronunciar, mas devemos saber que quem cala consente.

O que a Igreja de Cristo está fazendo? aonde está a Igreja ?, aonde estão os verdadeiros? será isso que estamos vendo no mundo não incomoda? REAGE IGREJA!!!....por amor de Deus me faz lembrar de um grande profeta no antigo testamento ELIAS , esse homem nao se conformou com o mal que els via ao seu redor , e naquela época nao eram tantos crentes como somos agora, mas no nosso tempo somos muitos mas estamos com bocas encerrradas.Meus queridos aínda que a sua cabeça for cortada, por amor  de Deus preguemos O EVANGELHO. Por muito dificil que for ,mas pregue.

Ja não existem muitos que pregam O EVANGELHO  ,existe pessoas a chamar a atenção do seu público com palavras bonitas e muitas das vezes repetidas ,mas os crentes ......esses crentes!!!!   continuam atrás de pessoas que querem dizer o que eles querem ouvir,e disso o mundo ja está cheio, procuremos ser o que aínda no mundo nao existe ,por exemplo o povo de Bereia que não acreditavam só porque era apostolo de Cristo ,mas eles confrontavam com aquilo que está na Bíblia Sagrada se existe está muito reduzido''os pregadores''.julgai todas as coisas, retende o que é bom; 1 Ts 5:21,Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. João 5:39


Para ser pregador do Evangeho não se ve na aparencia ,na cor da pele ,na idade da pessoa nem outra coisa semelhante;o que é necessário é ter Cristo em ti e ser comprometido com Ele e com Sua Palavra..

PREGUEMOS O EVANGELHO.