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sábado, 27 de julho de 2013

Jesus, o modelo ideal de humildade - Lições Bíblicas EBD / CPAD - Lição 4 - 3º. Trimestre/2013- Eliseu Antonio Gomes

Pregando o Evangelho dos Evangelhos!  --


Os aspectos da humanidade e divindade de Cristo é a nossa lição exemplar sobre humildade. Sem dúvida, Jesus é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço (Filipenses 2.5-8).

A abordagem de textos bíblicos sobre as duas naturezas de Jesus

Jesus Cristo é o Verbo Divino, o Emanuel, Deus Conosco, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Ele é a plena revelação do Altíssimo, a encarnação do Deus Pai (João 1.1; 14.9-11; 20.28; Tito 2.13; Hebreus 1.8; Apocalipse 21.7).

Na Bíblia Sagrada, existem dois títulos que remetem ao que Ele é. Como ser humano, Cristo recebeu o título de Filho do Homem, e em referência à sua divindade Ele é chamado de Filho de Deus (Marcos 13.24; João 20.31).

Jesus Cristo revelou-se de maneira muito frágil, como um bebê, e humana, Jesus de Nazaré. A presença dEle na terra é a suprema mensagem divina à Humanidade. Ao fazer-se ser humano, Cristo esvaziou-se de sua glória celestial e não de sua divindade. Em sua humildade, ao vir ao mundo não quis ser detentor de autoridade política ou da religião judaica. Poderia ter experimentado opulência, ter nascido em palácio, ser posto em berço de ouro, porém, nasceu como o filho de Maria dentro de um estrebaria rodeado de animais e foi acomodado em uma manjedoura; cresceu adotado por José, o trabalhador braçal que sustentava a família como marceneiro;  viveu como cidadão israelita, como mais um entre tantos judeus em Israel.

Ao esvaziar-se de sua divindade, nascer de uma mulher virgem gerado pelo Espírito Santo, deixar de ser divinamente semelhante a Deus para ser semelhante ao homem fisicamente, se fazer homem para se apresentar perto dos homens, viver em carne sem jamais pecar, fazer-se maldição por todos os seres humanos, Jesus levou sobre seu corpo todos os pecados dos homens para que todos recebessem a possibilidade de escapar da perdição eterna (Gálatas 3.13; 4.4). Ao viver impecável da manjedoura ao túmulo e entregar-se em sacrifício no Calvário, venceu o pecado e a morte, e Deus o tirou da sua humanização ressuscitando-o no sepulcro, tornou-o príncipe e Salvador, e o exaltou soberanamente como o Todo-poderoso, dando-lhe um nome sobre todo nome, com autoridade para que todo aquele que invocar seu nome seja salvo (Atos 5.31; Filipenses 2.9; Romanos 10.13; Efésios 1.20-22).

No primeiro século da Era Cristã, o imperador de Roma reivindicava para si o título de senhor e deus. Os apóstolos ao anunciar a Cristo o apresentaram como Senhor, confrontando a presunção e vaidade do império romano. Os cristãos da Igreja Primitiva reconheciam e identificavam Jesus Cristo como a única autoridade para salvar e comandar o reino de Deus. As páginas neotestamentárias referem-se a Jesus 650 vezes como Senhor.

É preciso tomar a decisão de negar-se. Negar a si mesmo representa o ato voluntário de dobrar os joelhos e declarar a Jesus Cristo como Senhor de nossas vidas. A confissão de Cristo como Senhor é ponto importante da igreja. Não basta confessar com os lábios, é preciso expressar com atitudes diárias condizentes com o Evangelho (Atos 10.36; Romanos 10.9; 1 Coríntios 8.6; Marcos 7.6).

A obediência de Cristo

"E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" - Hebreus 2.14-15.

A obediência abnegada de Cristo era exclusiva à vontade de Deus. Após orar dizendo "não seja feita a minha vontade mas a tua" (Lucas 22.42), se deixou levar ao Calvário, no Getsêmani  lá experimentou a extrema angústia, a extrema dor e a morte de cruz. A cruz era símbolo da maldição (Deuteronômio 21.22,23). Assim sendo, aceitou a crucificação para tornar-se a maldição e pudesse resgatar a todos do pecado que gera a morte (Gálatas 3.13; Tiago 1.15).

O que é humildade? 

Sobre o ensino cristão, Jesus Cristo foi claríssimo:

"Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" - Mateus 11.29.

"E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus" - Lucas 18.18-19.

Parece paradoxo, mas não é: o equívoco maior e mais comum no meio cristão é confundir subserviência com humildade. Ser humilde é considerar-se um ser criado por Deus, nem superior e nem inferior ao próximo no que tange a aplicar o cristianismo ao modo de viver.  É necessário servir ao outro, entretanto, sem considerar-se menos importante aos olhos do Criador. Sobre isso há o mandamento de amor: ame o próximo como a si mesmo (Mateus 22.39).

"E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim" - Atos 17.10-11.

Os crentes de Beréia foram mais nobres que os crentes de Tessalônica porque exerceram a humildade perante o Senhor, amando-o em primeiro lugar, conferindo se o ensino de Paulo conferia com a mensagem divina que portavam em manuscritos.

A humilhação do crente em Cristo deve ocorrer apenas diante de Deus, tal qual fez Jesus ao obedecê-lo em seu projeto de salvação, curvar-se perante homens é praticar idolatria:

"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" - Tiago 4.10

"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte" - 1 Pedro 5.6.

Conclusão

Paulo apela aos cristãos filipenses para que tenham a mesma postura de Jesus. O esvaziamento de Cristo implica no esvaziamento do cristão do sentimento de individualismo, vontade de fazer o mal, egoísmo, opressão, orgulho. Impele à atitude de fazer o bem e amar o inimigo. Constrange a ter o mesmo modo de agir e pensar, a praticar a humildade, sentimento que implica em obediência ao Pai Eterno.

Deus não quer do cristão o sacrifício físico, espera de cada um de nós que sacrifiquemos as paixões carnais, rejeitemos a vontade própria e abracemos a vontade divina (Colossenses 3.1-3; Gálatas 5.16-23).

Quem exerce a verdadeira humildade de Cristo aniquila a própria vontade e faz a vontade do Pai Eterno: ama o próximo fraternalmente, considera o outro superior a si mesmo e ao mesmo tempo considera apenas Jesus como seu único Senhor, ama seu semelhante sinceramente, ama todas as pessoas como Jesus amou (Romanos 12.9-15; Lucas 6.27-36; João 13.3-7; Filipenses 2.3).

Quem vive assim é servo de Deus.

Consultas:
Ensinador Cristão, ano 14, nº 55, página 38, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Filipenses: A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja - Mestre; Elienai Cabral; 3º trimestre de 2013 (CPAD)
Filipenses - A Humildade de Cristo como exemplo para a Igreja, Elienai Cabral, páginas 60-70; 1ª edição 2013, Rio de Janeiro (CPAD).

Vi também no Pointe Rhema

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Teologia da Prosperidade como a Miséria da Teologia e Teologia da Miséria - Esdras Costa Bentho

Pregando o Evangelho dos Evangelhos!

Esdras Costa Bentho

A polissemia e a polifonia da revelação são reduzidas a um discurso lazarento, miserável, monossêmico, incapaz de traduzir toda riqueza da revelação de Javé na história.


No ano de 1846, Pierre-Joseph Proudhon, filósofo político e anarquista francês, escreveu um livro no qual criticava o sistema econômico de sua época. Contemporâneo de Karl Marx, enviou a obra, "Sistemas das Contradições Filosóficas ou Filosofia da Miséria", ao amigo e correspondente. Marx não concordou com a teoria econômica de Proudhon e dedicou-se a compor outro escrito, "A Miséria da Filosofia", editado em 1847. O título da obra de Marx era uma paródia ao subtítulo do trabalho literário do amigo francês. Desde então a expressão “miséria da filosofia” é usada para designar uma contradição dentro de um sistema ou teoria e até mesmo para designar as falhas metodológicas em uma abordagem, seja ela científica, seja ela religiosa. 


De igual modo, também podemos comparar a Teologia da Prosperidade (TP) como a Miséria da Teologia. Não apenas pelo fato de ser uma teologia cáustica, que corrói os fundamentos epistêmicos da Teologia Cristã, mas porque depaupera a Teologia, esvaziando sua mensagem e corrompendo seu significado. Destaco duas doutrinas cristãs que são esvaziadas pela Teologia da Prosperidade (doravante TP) que a torna a Miséria da Teologia e a Teologi da Miséria. Vejamos:


1. A Doutrina da Revelação.


Toda e qualquer religião, seja em seu aspecto teológico, seja em seu aspecto fenomenológico, se autocompreende por meio de uma revelação, geralmente atribuída a uma ação divina e uma recepção humana. A teologia cristã não existe sem uma compreensão da Revelação de Deus. Assim, toda manifestação cristã reflete de alguma forma a teologia da revelação ou uma compreensão a respeito dela, consciente ou inconscientemente. A confissão de fé, que se deriva de uma hermenêutica da revelação, por exemplo, se manifesta no rito, nos elementos que formam o culto, de tal forma que a doutrina pode ser vista na liturgia e a liturgia apresenta a doutrina. A lex credendi não é separada da lex orandi.


Desta forma, quando o teólogo da prosperidade anuncia o desejo de Deus de conceder ao homem a prosperidade, a honra e a riqueza, fala a partir de uma compreensão da Doutrina da Revelação e se coloca como canal desvelador e profético. A autocomunicação que Deus faz de si na Escritura e na história é reduzida ao imediatismo fugaz da necessidade humana, pois torna-se apenas uma resposta ao sofrimento humano.


A TP reduz a Doutrina da Revelação a um discurso ideológico que mescla algumas verdades da Escritura com valores mensuráveis na vida do crente, como a prosperidade econômica. O discurso sobre a Revelação de Deus é midiático e repetido à exaustão até que se faça a troca simbólica de entregar a Deus o melhor e, o Senhor, dono do ouro e da prata, “retribuirá proporcionalmente à oferta”.


A TP tem um conceito opaco de Revelação que obriga o fiel a sacrificar o intelecto para aceitá-lo. Os teólogos da prosperidade, se estudaram teologia algum dia, podem ser acusados de improbidade ou desonestidade intelectual pelo fato de corromperem a Teologia da Revelação de Deus. A polissemia e a polifonia da revelação são reduzidas a um discurso lazarento, miserável, monossêmico, incapaz de traduzir toda riqueza da revelação de Javé na história. Os teólogos da prosperidade são assim culpados por reduzir a espinha dorsal da teologia cristã à miséria de uma teologia reducionista e manipulável. Essa forma de teologia só pode ser a miséria da teologia.


Conjunto à Doutrina da Revelação necessariamente temos que abordar a respeito da teontologia, ou do ser de Deus.


2. A Doutrina de Deus.


Outro fundamento teológico reduzido à miséria da teologia é a doutrina de Deus. A revelação do nome de Deus a Moisés em Êx 3.13-15 tem elementos do mistério que circunda a manifestação que Javé faz de si mesmo. O Deus que se mostra, afirma P. Ricouer  é um Deus escondido e a quem pertencem as coisas ocultas (Escritos e Conferências, p.168). O Senhor se revela por meio de um nome inominável! “Javé” – Ele é – não é um nome que define, mas que significa, que significa o gesto da redenção, afirma Ricouer. A revelação do Eterno é histórica (Deus de Abraão, Isaque e Jacó), no entanto, está apoiada no mistério que circunda o sentido do nome. 


Se na cultura judaica primitiva conhecer o nome de um personagem tornava-o disponível ao talante do conhecedor; a revelação do Nome a Moisés demonstrava que o Senhor não estaria à mercê da linguagem e disposição de seus adoradores. “Eu Sou” (Ehyéh asher ehyéh) não é um nome que desvela apenas sua natureza e essência incomunicável, mas que o coloca como o Deus da Redenção do passado, do presente e do futuro. O que Ele é está oculto na essência do que o Nome significa.


Há, portanto, um segredo e uma comunicação. A TP, entretanto, emprega o nome divino e a autocomunicação que o Eterno faz de Si na Escritura e na história como um amuleto mediante o qual conhecer o Nome é colocá-lo à vontade do adorador. Javé é reduzido à coisa, ao objeto que se manipula, ao divo frágil controlado à mercê de alguém. O Nome divino assim empregado pelos teólogos, pastores e adeptos da TP perde a dialética da comunicação e do segredo, do amor e do compromisso, da transcendência e da imanência. O Eterno deixa de ser Deus para se tornar Deus ex machina. 


Permita-me o leitor, explicar o sentido da expressão Deus ex machina, isto é, “o deus máquina ou mecânico”. Quando determinada ficção criada pelos teatrólogos gregos estava emaranhada, de difícil resolução, costumava-se descer inesperadamente um deus por meio de uma máquina até o local da encenação a fim de resolver de modo mirabolante a trama. O respectivo divo mecânico, chamado deus ex machina, era uma válvula de escape e solução para o fechamento glorioso do drama. Desde então a expressão é usada para descrever toda e qualquer solução artificial e inesperada. Neste aspecto, o pastor e teólogo protestante D. Bonhoeffer fez ácidas contestações ao “deus figurante” (deus ex machina) como uma forma de explicação e solução quando nada mais é possível ou não se acha uma resposta satisfatória para as perguntas que se colocam diante da Igreja. Afirmava que


Deus não é um tapa-furos; Deus tem de ser conhecido não apenas nos limites de nossas possibilidades, mas no centro da vida; Deus quer ser conhecido na vida e não apenas na morte, na saúde e na força e não apenas no sofrimento, na ação e não apenas no pecado. A razão disso está na revelação de Deus em Jesus Cristo. Ele é o centro da vida, e de modo algum “veio para” trazer-nos a resposta para questões não resolvidas. A partir do centro da vida, certas perguntas até mesmo caem por terra e, da mesma forma, as respostas a essas perguntas.  (Resitência e submissão, p.415-6)


A TP faz de Deus um deus ex machina; um figurante que desce de seu trono para solucionar o indissolúvel. Um deus levado ao talante de seus adoradores; dominado, limitado e preso às circunstâncias de quem o clama. Essa forma de teologia só pode ser a miséria da teologia. Rejeitemos, em forma de doutrina ou de cântico, como modelo litúrgico e de comunhão cristã, a TP que nada mais é do que a miséria da teologia e a teologia da miséria.


Fonte: CpadNews

Esdras Costa Bentho é pastor, teólogo, especialista em Hermenêutica Bíblica e pesquisador em Hermenêutica Filosófica, chefe do Setor de Bíblias e Obras Especiais da CPAD e escritor. É autor dos livros “A Família no Antigo Testamento – História e Sociologia” e “Hermenêutica Fácil e Descomplicada”, e co-autor de “Davi: As vitórias e derrotas de um homem de Deus”, todos títulos da CPAD.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Jesus, o modelo ideal de humildade - Lições Bíblicas EBD / CPAD - Lição 4 - 3º. Trimestre/2013- Geraldo Carneiro Filho

Pregando o Evangelho dos Evangelhos!



Por Geraldo Carneiro Filho
TEXTO ÁUREO – Fp 2.5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 2.5-11

I - INTRODUÇÃO:

O maior líder da história demonstrou que é a humildade que nos torna grandes.

II - JESUS E A HUMILDADE:

HUMILDADE = Virtude com que manifestamos o sentimento da nossa fraqueza ou de nosso pouco ou nenhum mérito.

A humildade é ordenada (Mq 6:8; Mt 20:25; Lc 14:10; 22:26, 44; Rm 11:20; 12:3; Ef 4:2; Fp 2:5; Tg 4:10);

Deus atenta para os humildes (Sl 138:6; Pv 3:34; Lc 1:52; 18:14; Tg 4:6; I Pe 5:5);

A falta de humildade é condenada na bíblia (II Cr 33:23; 36:12; Jr 44:10; Dn 5:22);

O aviltamento dos orgulhosos é predito na bíblia (Jó 40:12; Sl 101:5; Pv 15:25; 29:23; Is 2:12; Ml 4:1)

O CORDEIRO E A POMBA - Jo 1:29, 32 - O cordeiro e a pomba são, sem dúvida, as mais dóceis de todas as criaturas de Deus. O cordeiro comunica mansidão e submissão; a pomba é símbolo de paz.

Quando o Deus eterno escolheu revelar-se em Seu Filho, deu-lhe o nome de Cordeiro, e, quando se tornou necessário que o Espírito Santo viesse ao mundo, Ele se revelou sob a figura de pomba.

É evidente, então, que a razão pela qual devemos ser humildes para andar com Deus não é apenas porque Deus é tão grande e nós tão pequenos. Mas também porque Deus mesmo, como visto em Jesus, é manso e humilde de coração.

A principal lição deste incidente, é que o Espírito Santo, como Pomba, só podia vir sobre o Senhor Jesus e permanecer sobre Ele, porque Ele era o Cordeiro.

Se Jesus tivesse outra inclinação que não a do cordeiro (humildade, submissão e entrega), a pomba nunca poderia ter descansado sobre Ele. Sendo ela mesma tão dócil, teria fugido espantada, se Jesus não fosse manso e humilde de coração.

O Espírito Santo pode permanecer sobre nós somente enquanto nos dispomos a ser como o cordeiro.

III - AS CARACTERÍSTICAS DA POMBA:

(1) - Veloz (Sl 55:6)

(2) - De linda plumagem (Sl 68:13)

(3) - Sua voz gemente (Is 38:14; 59:11; Na 2:7 cf Rm 8:8:26)

(4) - Símplice (Mt 10:16; Os 7:11)

(5) - Amorosa (Ct 1:15; 2:14)

(6) - Usadas nos sacrifícios (Lc 2:24)

(7) - Vendiam-se no templo (Mt 21:12)

(8) - Símbolo do Espírito Santo (Mt 3:16; Mc 1:10; Jo 1:32)

IV - AS CARACTERÍSTICAS DO CORDEIRO:

(1) - SINGELO - Não tem projetos nem planos para ajudar-se a si mesmo; vive em sua incapacidade e simplicidade. Jesus tornou-se como nada por amor de nós, e tomou a forma do despretensioso cordeiro. Ele não tinha força própria, nem sabedoria própria, nem projetos para sair-se das dificuldades, mas viveu todo tempo na total dependência do Pai.

Às vezes, a pomba tem que bater suas asas porque não nos dispusemos a ser simples cordeiro.

(2) - PRONTO A SER TOSQUIADO - Jesus se prontificou a ser tosquiado dos Seus direitos, de Sua reputação e de tudo aquilo que Lhe era lícito, exatamente como um cordeiro é tosquiado da sua lã. À semelhança de um cordeiro, Ele nunca ofereceu resistência. Quando injuriado, por amor de nós, não revidou. Ao padecer, não lançou ameaças. Ele nunca disse: “Por que vocês me tratam desta maneira? Não sabem que eu sou o Filho de Deus?”

A pomba às vezes tem que bater suas asas porque não nos dispomos a ser cordeiros tosquiados. Quando isso acontece, somos deixados sem paz, duros de coração e sem disposição para amar.

(3) - NADA RESPONDE - Jesus foi o cordeiro silencioso. Enfrentou calúnias e nada respondeu. Ele nunca se defendeu, nunca se explicou (Mt 26:63; Lc 23:49; Jo 19:9). Contudo, não é assim que nós agimos. Fazemos tudo, menos ficar silenciosos, quando outros nos tratam com falsidade e são descaridosos. Nossa voz se ergue em defesa própria e em justificativas, num tom de ira. Desculpamo-nos quando devemos simplesmente admitir com franqueza o nosso erro.

Em cada uma dessas atitudes, a pomba bate as suas asas e retira sua paz e bênção do nosso coração, porque não nos dispomos a ser cordeiros silenciosos.

(4) - NENHUM RANCOR - Jesus foi também o cordeiro sem mancha. Seu coração nada abrigou a não ser amor por aqueles que o enviaram à cruz. Não guardou contra eles ressentimentos, nem rancor, nem amargura. Mesmo enquanto cravaram os pregos em suas mãos, Ele não murmurava. Ele mesmo os perdoou e pediu ao Pai que os perdoasse também. Com mansidão estava disposto a sofrer por nós.

A pomba bate suas asas em retirada, quando não estamos prontos a suportar e perdoar por amor a Jesus.

Estas são as ações e atitudes que afugentam o Espírito Santo de nossa vida, impedindo-nos de receber Suas bênçãos; todas essas atitudes e ações são pecados. O pecado é a única coisa que impede o avivamento da Igreja de Cristo.


V - A HUMILDADE DE JESUS FOI EXIBIDA EM:


(1) - No tomar a cruz (Fp 2:7; Hb 2:16)

(2) - No Seu nascimento (Lc 2:4-7)

(3) - Na Sua sujeição a seus pais (Lc 2:51)

(4) - Em Sua situação na vida (Mt 13:55; Jo 9:29)

(5) - Na Sua pobreza (Lc 9:28; II Cor 8:9)

(6) - No ter participado de nossas fraquezas (Hb 4:15; 5:7)

(7) - No ter-se submetido a ordenanças (Mt 3:13-15)

(8) - No ter-se tornado servo (Mt 20:28; Lc 22:27; Fp 2:7)

(9) - No ter-se associado aos desprezados (Mt 9:10-11; Lc 15:12)

(10) - No ter rejeitado as honrarias (Jo 5:41; 6:15)

(11) - Na sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9 cf Mt 21:5-7)

(12) - No ter lavado os pés dos discípulos (Jo 13:5)

(13) - Na Sua obediência (Jo 6:38; Hb 10:9)

(14) - No ter-se submetido aos sofrimentos (Is 50:6; 53:7; cf At 8:32; Mt 26:37-39)

(15) - No ter-se exposto às repreensões e zombarias (Sl 22:6; 69:9; cf Rm 15:3; Is 53:3)

(16) - Na Sua morte (Jo 10:15, 17; Fp 2:8; Hb 12:2)

(17) - Quanto à aparência (Is 53:2)

(18) - Quanto ao sucesso mundano (Is 53:3)

(19) - Quanto à reputação (Mt 2:23)

(20) - Quanto às riquezas (Mt 8:20)

(21) - Quanto à posição social (Mt 13:55)

(22) - Quanto à soberania (Jo 13:5)


VI - POR QUE NÓS DEVEMOS SER HUMILDES?

(1) - Não temos nada de nós mesmos (Jo 3:27)

(2) - Somos totalmente indignos (Gn 32:10-11; Rm 7:18)

(3) - Porque Deus nos conhece (I Sm 2:3; Sl 139:1-7)

(4) - Não somos nada sem Jesus (Jo 15:5)

(5) - Somente através da humildade nos tornamos santos (Mt 18:4)

(6) - O Senhor é nosso melhor exemplo (Fp 2:3-8)

(7) - Deus somente habita nos humildes (Is 57:15)

(8) - Deus ajuda e abençoa os humildes (Mt 5:3-5; I Pe 5:6)

(9) - Humildade é o caminho para uma verdadeira grandeza (Pv 22:4)

(10) - Característica dos santos (Sl 34:2)

(11) - Os humildes são considerados por Deus (Sl 138:6; Is 66:2)

(12) - São ouvidos por Deus (Sl 9:12; 10:17)

(13) - Gozam da presença de Deus (Is 57:15)

(14) - São livrados por Deus (Jó 22:29)

(15) - São exaltados por Deus (Lc 14:11; 18:14)

(16) - São os maiores no Reino de Cristo (Mt 18:4; 20:26-28)

(17) - Recebem mais graça (Pv 3:34; Tg 4:6)

(18) - São mantidos em honra (Pv 18:12; 29:23)

(19) - Conduz à riquezas, à honra e à vida (Pv 22:4)

(20) - Devemos ser revestidos dela (Cl 3:12)

(21) - Devemos ser envolvidos nela (I Pe 5:5)

(22) - Devemos andar humildemente (Ef 4:1-2)

(23) - Devemos ter cuidado com a falsa humildade (Cl 2:8, 23)

(24) - As aflições visam produzir humildade (Dt 8:1-3)

VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Cristo é o maior modelo de humildade. Ele conviveu com a disputa pelo poder nos tempos dos apóstolos. Os discípulos já sofriam a síndrome do espírito de grandeza, cada um querendo ser maior do que o outro. Paulo também teve que enfrentar esse problema em Filipos. Hoje, nos deparamos com situações de disputas por posição a todo instante. Porém, precisamos ter equilíbrio espiritual, e não esquecer que tal como Jesus, não fomos chamados para ser servidos, mas para servir (Mc 10.45).


FONTES DE CONSULTA:
A Bíblia de Estudo Vida
Anotações Pessoais

Pastor Geraldo Carneiro Filho é pastor na AD EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ e Editor do blog ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL PARA TODOS

sábado, 14 de maio de 2011

Aonde Está a Igreja na Hora que o Mundo Precisa Dela?




Recebi esse Emeil de um amigo e pensei em publicá-lo aqui para que todos reflitamos juntos na situação em que a igreja chegou. '' O mundo precisa de você que conhece Cristo''.



Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o
velho pastor e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam
folhetos.
Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu sobrinho
saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-Ok, tio, estou pronto. '
E o pastor perguntou:
-'Pronto para quê?':
-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
O pastor respondeu:
-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou surpreso e perguntou:
-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
O pastor respondeu:
-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
Triste, o
menino perguntou:
-'Tio, eu posso ir? Por favor!'
O pastor hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.
-'Obrigado, tio!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,
mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. 

Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas 
ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.


Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas
algo o deteve. 
Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta 
bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. 


Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela
perguntou gentilmente:
-'O que eu posso fazer por você, meu filho?
Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este
pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:
-'Obrigada, meu filho!!! E que
Deus te abençoe!!!'
Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Pastor estava no altar,
quando o culto começou ele perguntou:


- 'Alguém tem um
testemunho ou algo a dizer?'
Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem
antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum
tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. 

No domingo passado,
sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu
coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança
ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão
da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na
cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto
de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu
pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa
que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou
vem me visitar. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na
minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em
minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!

As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que
estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou
com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li
cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu
não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA
FELIZ DE DEUS!!!
Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui
pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.
o Velho Pastor desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o
seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela
se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...
- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar este
último folheto...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Antes de Sinais, Pregação! ( 01)



Textos:Marcos 16:15-18

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.


Ao analisarmos os textos acima com o seu referido contexto entendemos que:
O evangelho que hoje se vê, está muito a quem da realidade bíblica;- Nosso evangelho que temos visto já está muito fora do contexto bíblico. Temos dado mais importância aos ''SINAIS'' em vez da Palavra ( pregação);
Palavra essa que a Bíblia diz :De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus Romanos 10:17;- Como saberemos das promessas, estatutos,etc do SENHOR e direitos e deveres que temos diante do evangelho se não valorizamos a própria PALAVRA?

O evangelho necessita de um novo rumo, concordo até com certos apologistas que são a favor de mais uma reforma protestante porque existem muitos dito ''EVANGÉLICO'' e sem compromisso com o próprio evangelho da salvação.
Para terminar gostaria deixar bem claro que cura divina, ressurreição de mortos, falar em línguas,profetizar, etc NUNCA substituirão o Evangelho da salvação.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO



por pr.Edmar V. Silva

Texto base: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” - Romanos 1:16

Introdução:

Existem muitas formas de poder operando entre os homens, em diversas áreas tais como: - política, econômica, social, religiosa, e até mesmo na marginalidade e na criminalidade.


Entretanto, nenhuma das formas de poder humano pode tansformar uma alma segundo a imagem de Cristo.


O apóstolo Paulo, que era apóstolo do poder mais extraordinário de todos, o “poder de Deus”, que tem origem divina, e não humana, não se envergonhava. Os poderes humanos com freqüência tendem para a miséria e a destruição, mas o poder de Deus opera a vida e propicia salvação a todo o que crê em Deus.

Paulo afirmou que não se envergonhava do “Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação...” Por que será que Paulo fez esta afirmativa? Examinemos o texto...

“POIS NÃO ME ENVERGONHO...”.


Na capital da Grécia: Atenas, ou na Capital do Império Romano: Roma, o evangelho era ridicularizado como produto do fanatismo religioso, não sendo tomado a sério, especialmente no que dizia respeito à sua doutrina da ressurreição. Para os gregos o evangelho representava uma insensatez, enquanto que para os judeus servia de pedra de tropeço, visto que expunha algumas idéias que o antigo judaísmo simplesmente não queria aceitar, sobretudo a idéia do Messias como “Servo Sofredor” (ver I Cor 1:23). Porém, a despeito das idéias dos homens, no Cristo do evangelho residia um poder que Jesus demonstrou amplamente quando do seu ministério terreno, e, supremamente, em sua ressurreição dentre os mortos. 
No exercício do ministério apostólico, o mesmo poder se manifestava, demonstrando que Jesus estava presente entre eles operando por meio do Espírito Santo. Eles perceberam então que no momento em que pregavam o evangelho, o Senhor vinha, se punha presente entre eles através do Espírito Santo, e operava da mesma forma que antes, salvando, curando e libertando... 
Daí Paulo afirmar que o evangelho é “poder de Deus”! Paulo estava prestes a visitar a capital do Império onde provavelmente iriam querer ridicularizar com a sua mensagem, mas ele não temia porque estava certo de que, da mesma forma que o evangelho veio e transformou a sua vida, haveria de vir sobre todos, em todo lugar onde fosse pregado, para operar a salvação de Deus! Ele cria que ao pregar o evangelho, o Senhor ressurreto viria e se manifestaria com poder na congregação, e transformaria as vidas, até mesmo dos filósofos gregos, ou dos céticos políticos de Roma.


Paulo não se envergonharia nem mesmo em Roma, onde a doutrina de um salvador crucificado que ressuscitou dentre os mortos nada atrairia senão zombaria, tanto contra ela mesma como também contra os seus promulgadores. Os romanos zombavam também da origem “aparentemente” humilde do evangelho... 
Paulo já tinha pregado a Cristo em lugares sofisticados como Atenas, Corinto e Éfeso, e sabia como os sábios tinham encarado a sua mensagem. Mas isso não impedira o apóstolo de continuar a pregar o Cristo crucificado, nem criara nele qualquer senso de vergonha por causa dessa atividade, ou por causa de sua mensagem. Ele escreve em Romanos 10:11 o seguinte:-
“Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido”. Logo, o senso de vergonha no que diz respeito ao evangelho indica a falta de fé, ou pelo menos uma fé imperfeita. Paulo experimentara o evangelho na sua própria vida e a gloriosa transformação que Deus operara, e sabia muito bem que é somente por meio de Jesus Cristo que os homens podem ser livres da escravidão do pecado, e da opressão de Satanás.

 DO “EVANGELHO”


“pois não me envergonho do evangelho...”.


O significado de “evangelho” é “boas novas de salvação”.


Não apenas uma salvação futura, mas uma salvação que se inicia aqui e agora e se estende por toda a vida eterna.


Em seus escritos, o apóstolo Paulo nos conduz nesta linha de pensamento, expondo que não somente os homens são perdoados dos seus pecados e passam a ter por herança um lar celeste, mas também, na era presente, os próprios seres dos crentes estão sendo gradativamente transformados segundo a imagem de Cristo, e isso tanto em seu aspecto moral (as virtudes e perfeições morais do Senhor Jesus), como em seu aspecto metafísico (a natureza essencial de Cristo, com seus poderes extraordinários sobre o mundo físico e o mundo espiritual).


Esta transformação que se inicia ainda nesta vida, visa conduzir os remidos à plenitude de Cristo, tal como o próprio Cristo é a plenitude de todas as coisas (Ef. 1:23 e 3:19).


Ao receberem tais bênçãos os remidos atingirão também a verdadeira “vida imortal”, a qual consiste do mesmo tipo de vida que Deus possui.


Todas estas idéias precisam ser incluídas naquilo que se entende por “boas novas”, a saber, o “Evangelho”.


Sintetizando, o “evangelho” é a mensagem sobre Jesus Cristo e as suas bênçãos oferecidas aos homens.


O homem natural busca o poder terrenal, mas o homem espiritual busca o poder de Deus, do qual não se envergonha jamais!

“...O PODER DE DEUS PARA A SALVAÇÃO...”


a) O evangelho “não” é...


.1) não é uma nova lei;


.2) não é qualquer coisa que nós tenhamos que fazer;


.3) não é qualquer coisa que os homens tenham inventado;


.4) não é uma nova religião...


b) O evangelho é:


.1) é o poder de Deus (Rm 1:16)


.2) Revela a justiça de Deus e conduz à salvação de Deus para todo aquele que crer (Rm 1:16,17 - João 3:16)


.3) é um depósito sagrado de bênçãos e tesouros inesgotáveis (I Tm 1:11)


.4) é a palavra da verdade (Ef 1:13)


Os poderes humanos com freqüência tendem para a miséria e a destruição, mas o poder de Deus tende para a vida e o bem estar do homem.


O poder de Deus é benigno e opera para o bem. Não consiste em mera manifestação de força.


O vocábulo aqui traduzido por “poder” é utilizado para designar as miraculosas, onipotentes e gloriosas manifestações de Deus...


A proclamação do evangelho é um acontecimento que envolve poder! Diz as Escrituras que o mesmo poder que “vivificou” a Jesus dentre os mortos, vivificará os nossos corpos mortais por meio do Espírito Santo. (...........).


“...salvação” significa livramento! Trata-se do livramento da tirania do pecado e da degradação da natureza humana decaída, mediante a gloriosa manifestação de poder operada pelo Espírito Santo de Deus.


“... para a salvação...” - “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.


O pecado entrou no coração do homem e fez separação entre o homem e Deus. Longe de Deus o homem vive em densas trevas espirituais, sob o efeito escravizador e tirano do pecado. O homem sofre, desespera-se, sente um profundo vazio interior e vive uma busca inútil e sem fim da plena felicidade! Tudo isto é o efeito do pecado operando para a morte!


A única solução para homem consiste em resolver a questão do pecado, reconciliando-se com Deus!


Deus quer esta reconciliação, e deu passos decisivos nesta direção...


- Deus...


a) enviou Seu Filho unigênito para morrer em lugar do pecador, a fim de que todo aquele que n´Êle crê não pereça, mas tenha a vida eterna;


b) através do Seu Filho nos deixou o Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê;

c) ordenou a Igreja que fosse por todo o mundo e pregasse o evangelho a toda criatura.


O que leva uma pessoa a abraçar a mensagem do evangelho, não é a beleza da mensagem (que de fato é muito linda!), a eloqüência do pregador, a sua retórica, ou a sua simpatia, mas sim o poder de Deus, que vem e opera sobrenaturalmente no coração do pecador. Esta operação de Deus é tão forte e tão radical que é denominada biblicamente de novo nascimento.


O encontro com Deus conduz o homem à plena felicidade! Resolvida a questão do pecado, o coração é inundado de paz, cessando os conflitos interiores... A partir do real encontro com Deus, o Espírito Santo habita para sempre o coração do homem redimido, estabelecendo ali o santuário de Deus! O amor e cuidados especiais de Deus o acompanharão todos os dias. O espírito Santo dará rumo e direção para a sua vida! O evangelho de fato é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê!