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sábado, 13 de abril de 2013

|Reforma na igreja Católica?| : Papa constitui um grupo de cardeais para estudar uma reforma da Igreja



Um mês depois de sua eleição como o primeiro sumo pontífice sul-americano da história, o papa Francisco designou neste sábado um grupo formado por oito cardeais de todos os continentes para assessorá-lo no governo da Igreja e para estudar um projeto de reforma da Constituição sobre a Cúria.
Eleito exatamente com o objetivo de reformar as estruturas da Cúria, o Papa até agora não havia se pronunciado publicamente sobre os escândalos de corrupção e intrigas, inclusive sexo, que abalaram a credibilidade da Igreja.
Com esta importante decisão, ele passa à ação, tal como exigiram os quase 90 cardeais dos 115 que o elegeram como pontífice em 13 de março passado.
Os oito cardeais iniciarão sua primeira reunião de 1o. a 8 de outubro, sinal de que terão o tempo necessário para estudar os assuntos mais delicados.
O grupo é formado por cardeais dos cinco continente e será coordenado por uma das maiores autoridades da Igreja latino-americana, o hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, presidente da Caritas Internationalis, conhecido por suas posições a favor de uma renovação do governo central da Igreja.
Também faz parte do grupo o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile, com experiência na maquinaria vaticana, depois de ter nos anos 90 como consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, e ser membro de vários dicastérios pontifícios como o de Laicos, de Imigrantes e Itinerantes, para os Operadores Sanitários.
Para responder às mudanças que a instituição pede, o Papa incluiu entre seus assessore um purpurado exemplar, o americano Sean Patrick O'Malley, arcebispo de Boston, frade capuchinho que fala perfeitamente o espanhol, é muito espiritual e severo, e se pronunciou abertamente contra as intrigas e jogos de poder dentro do Vaticano.
A experiência de O'Malley é um modelo, já que não apenas recuperou a imagem dramática de Boston devido ao escândalo dos abusos sexuais, como também vendeu a elegante residência do arcebispo para mudar-se para um modesto cômodo em um seminário.
Também fazem parte do grupo o Giuseppe Bertello, um hábil diplomata, presidente do Governo de Estado da Cidade do Vaticano, o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai, o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising, o congolano Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa, e o australiano George Pell, arcebispo de Sydney.
Os purpurados deverão revisar a Constituição Apostólica "Pastor Bonus" sobre a Cúria Romana de 1988 e promulgada por João Paulo II, precisa a nota divulgada pela assessoria de imprensa do Vaticano.
Francisco sabe que foi eleito para recuperar a autoridade perdida, por isso deverá iniciar uma espécie de revolução pacífica e romper com o velho lema que afirma que "os Papas passam, mas a Cúria fica".
Com seus assessores, com os quais manterá permanente contato - segundo enfatiza o comunicado -, o Papa debaterá e decidirá as mudanças necessárias, uma forma de governo colegial novo, segundo o modelo dos jesuítas, promovido também pelo Concílio Vaticano II, que pedia uma maior democratização da Igreja.
Francisco foi informado da situação, já que recebeu das mãos de seu predecessor, Bento XVI, o relatório ultrassecreto de 300 páginas realizado por três cardeais, no qual descrevem as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de chantagens baseado em fraquezas sexuais, segundo vazou a imprensa.
Não se descarta que o Papa acabe reduzindo os dicastérios (ministérios) e conselhos pontifícios da Cúria e se atreva a prescindir do controvertido Banco do Vaticano, acusado de lavagem de dinheiro, convertendo-o num banco ético, dedicado apenas ao microcrédito, como exigem amplos setores católicos.
O momento crucial para essas mudanças será quando designar o novo Secretário de Estado, o braço direito do pontífice, que por tradição cuida dos assuntos mais complexos do Papado.
Segundo um importante prelado, vários organismos da Cúria serão fundidos, enquanto outro confessou que o novo estilo do Papa e suas orientações começam a irritar influentes membros da burocracia vaticana.

Fonte: TERRA Via: Cristo é a Resposta


Comentário do Blog:
Será que nós evangélicos também não precisamos de uma outra reforma também? Porque os católicos estão dando aula para os evangélicos na questão de sucessão, e agora uma suposta reforma.

A igreja evangélica atual precisa aprender duas coisas com a igreja católica que surgiu a 2 meses atrás (porque é diferente!):
(1) Na questão de sucessão: Eles entenderam que um líder a qualquer momento pode sair. E os evangélicos agora é que querem adotar o papado, pelos vistos.
(2) Na questão da reforma: Agora eles estão organizando-se para uma reforma em sua instituição. Será que nós não precisamos de no reformar também?
Quanto a reforma, vê-se uma igreja evangélica CONFORMADA invés de fazermos uma REFORMA em nós mesmos! 
Não é tarde para acertar os erros cometidos, desde que tenhamos a força de vontade. 

Em Cristo,
Xavier Campos Joaquim