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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Bíblia,o Clássico do clássicos ( Parte III)


 Por Pastor Claudionor de Andrade

A Bíblia, o clássico (Parte III)

Expressão literária da experiência com Deus transmitida
 
Segundo alguns críticos literários, a página mais trabalhada da língua portuguesa é a Oração aos Moços de Rui Barbosa. Depois de ler este discurso por duas, ou três vezes, deixei-me embair pela singular precisão das frases e orações do grande tribuno. Ao voltar-me, todavia, ao texto sagrado, sou constrangido a reconhecer a superioridade da Bíblia. Cada palavra tem o seu lugar; cada verbo a sua função. Eis o que escreveu o sábio rei de Israel:

“Procurou o Pregador achar palavras agradáveis; e o escrito é a retidão, palavras de verdade. As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor. E, de mais disso, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar enfado é da carne”, Ec 12.10-12.


Que outra obra foi escrita com tamanha exatidão? Homero? Vergílio? Camões? Nem Machado de Assis, com toda a sua transparência e naturalidade, logrou alcançar a precisão com que os profetas e apóstolos utilizaram as palavras para transmitir os arcanos divinos. Afinal, desejavam eles que a mensagem divina alcançasse a toda a humanidade.


A Bíblia foi composta pela experiência de homens que andaram com Deus. Temos, por exemplo, a história de Jó, cujo tema principal é o sofrimento dos justos. Por que o homem bom tem de sofrer? No momento mais agudo de sua vida, assim se expressa: “Quem me dera, agora, que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que se gravassem num livro!”, Jó 19.23.


Quem de fato escreveu o livro de Jó? Eliú? O que mais importa é que, hoje, esta belíssima porção das Escrituras é estudada como uma das mais precisas e senhoriais composições da literatura. Os hagiógrafos tinham absoluta certeza de que, nos milênios por virem, a experiência de sua fé seria partilhada com toda a humanidade; vinham do coração de Deus para o coração de homens, mulheres, jovens e crianças que amam o Senhor enternecida e candidamente.


Se realmente existe um clássico universal, a Bíblia Sagrada é este clássico. Nela, há os mais perfeitos modelos de histórias, romances, poesias, dramas, epístolas e biografias. Está para surgir um livro que lhe seja semelhante; é a literatura inigualável e singular. Desconhecer a Palavra de Deus acarreta  pobreza espiritual, emocional e cultural. Foi o que descobri em minha Bíblia de couro quando ainda adolescente.
Sobre o pastor
Pastor Claudionor de Andrade é gerente de Publicações da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, apresentador do programa radiofônico “O Som da Profecia” da Rádio CPAD FM 96.1 em João Pessoa (PB), e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD.