sexta-feira, 24 de junho de 2011

Carateristicas de Uma Verdadeira Igreja.


Por Geraldo Carneiro
     Quando cessa o crescimento da Igreja (conseqüência da falta de envolvimento dos crentes na obra do Senhor), passa a sobrar tempo para a murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que expõe os pecados alheios, mas esconde o próprio sob a capa da hipocrisia (Fp 2:14).

Ao contrário, a Igreja que cresce não tem lugar para conflitos. A unidade daí resultante e a integração de todos em busca do mesmo objetivo, os mantêm ocupados na realização da obra, não havendo tempo “para descer”, como disse Neemias (Ne 6:3).

UMA IGREJA  VERDADEIRA  ENVANGELIZA.

EVANGELIZAR = ANUNCIAR; DIVULGAR; PROCLAMAR O EVANGELHO.

Mt 4:18-20; Lc 5:1-11; Jo 21:1-6 - A profissão do pescador é um símbolo do trabalho de ganhar almas.

O EXEMPLO DE ANDRÉ – Ele atendeu a três chamadas distintas:

Jo 1:35-40 - A primeira chamada foi para ser salvo – André aceitou e foi transformado num discípulo de Jesus.

Jo 6:8-9; 12:20-22 - A segunda chamada foi para ser um pescador de homens – André recebeu capacidade para entrar em contato com os homens.

Lc 6:13-14 - A terceira chamada foi para ser um apóstolo – André aceitou a chamada e foi grandemente usado por Deus.

Enquanto Jesus não voltar para levar a Sua Igreja, Ele quer que cada crente seja um pescador de almas.

UMA IGREJA VERDADEIRA ENSINA:

· I Cor 11:23a - Um mestre realmente dado por Cristo e ungido pelo Espírito Santo pode ser de inestimável bênção para a Igreja, como fator contribuinte para o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e a edificação do corpo de Cristo. Portanto, o dom de mestre se revela através da divina capacidade para transmitir conhecimentos espirituais, vindos diretamente do Senhor.

Jo 3:2 – Nicodemos chamou Jesus de “RABI”, que significa UM GRANDE HOMEM EM MATÉRIA DE ENSINO. E Jesus de fato o é. Ele é o Mestre Supremo e sem igual. Os conhecimentos que O tornaram verdadeiramente grande e maravilhoso foram recebidos diretamente de Deus (Jo 7:16-17). Vejamos o exemplo de didática deixado pelo Mestre dos mestres, o Senhor Jesus:

JESUS ERA SIMPLES NO ESTILO E LINGUAGEM - Tendo sido o maior de todos os mestres, os ensinos de Jesus foram os mais simples, ao alcance de todas as classes ouvintes. Em frases curtas, expunha as verdades mais profundas a respeito do futuro, da eternidade, do céu e do inferno. As Suas palavras, em forma de paradoxo, produziam nos ouvintes impacto capaz de despertar as consciências adormecidas, conduzindo-os à realidade dos deveres para com Deus (Jo 7:46).

JESUS POSSUÍA ENSINOS UNIVERSAIS – Cada país tem a sua própria legislação e costumes. Por isto, há diferentes métodos de ensino, para as diferentes regiões. Os ensinos de Jesus, entretanto, são universais: Servem para todo mundo, para todos os lugares, para todas as épocas. Muito longe de serem filosofias complicadas, os ensinos de Jesus apontavam a solução para o problema de todas as classes: crianças e velhos; pescadores e mestres da lei; no Seu tempo e em nossos dias.

JESUS ENSINAVA COM AUTORIDADE – Mt 7:28-29 – As palavras dos escribas eram simples produto do que tinham na mente; destituídas de vida e poder. As palavras de Jesus, porém, tinham força de um decreto emanado da autoridade competente. Suas lições eram leis; Suas palavras, mandamentos divinos. A doutrina de Jesus era transmitida no poder do Espírito, ao espírito dos homens, desfazendo-lhes as dúvidas e implantando-lhes profunda convicção da verdade (Jo 6:63).

UMA IGREJA  VERDADEIRA AJUDA OS NECESSITADOS.

O ser humano tem fome, frio, doença, sofre injustiça, etc.A missão da Igreja é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra Aquele que nos comissionou.

At 10:38; III Jo 11 - A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE, MAS TAMBÉM NÃO PRESCINDE DASOBRAS – A prática do bem (que inclui a missão social), está relacionada com o julgamento no dia do juízo final (Mt 25:34-36; Jo 5:29).

É certo que nossas boas ações não podem nos salvar, porquanto as obras não precedem a salvação elas a acompanham (Hb 6:9; Apc 14:13 cf Apc 22:12). Mas isso não nos permite relegar a segundo plano a prática do bem, pois existe uma relação estreita e fundamental entre nossa salvação e nossa ação social (Ef 2:8-10).

Jamais nos esqueçamos: Nossas diferenças podem ser grandes e marcantes, mas o que nos une é muito maior do que o que nos separa: O AMOR DE DEUS (Rm 15:30; Cl 1:18 cf I Pe 2:5 – Assim como numa construção a argamassa une solidamente as pedras, o amor de Deus pode integrar os crentes na comunhão dos santos). 
 Em Cristo Jesus.
Xavier Campos

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