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sábado, 5 de novembro de 2011

UM GENUÍNO AVIVAMENTO LIDERADO POR NEEMIAS (2).


Pr.Geraldo Carneiro Filho


I – INTRODUÇÃO:

AVIVAMENTO É A AQUISIÇÃO, O RETORNO E A CONSERVAÇÃO DA VIDA ESPIRITUAL EM TODA A PLENITUDE.

(1) - AQUISIÇÃO para aquele que jamais experimentou o avivamento;
(2) - RETORNO para aquele que perdeu o avivamento; e
(3) - CONSERVAÇÃO para aquele que já possui o avivamento.

II – DEUS USOU ESDRAS PARA TRAZER UM AVIVAMENTO:

Esdras era um ensinador dedicado. Consideremos algumas qualificações desse homem de Deus:
(1) – UM ESCRIBA – Os escribas eram judeus educados e espirituais, os quais percebiam que a conservação da nação de Israel dependia da fidelidade para com a Lei de Deus. Por essa razão, dedicavam-se à tarefa de fazer cópias dos escritos sagrados e a ensiná-los ao povo. Eles constituíram a primeira “SOCIEDADE BÍBLICA” do mundo.

(2) – HOMEM DE DEUS – Ed 7:10 – Que belo exemplo para todos nós! Sendo homem de Deus, Neemias endireitou a sua própria vida, antes de endireitar a vida do próximo! Não podemos persuadir o próximo a aceitar uma verdade que não tem lugar em nossas vidas! Não podemos despertar o próximo, se não estivermos acordados! Esdras, na qualidade de pregador, sabia que o ensino da Palavra de Deus é o mais importante sermão que devemos pregar.

(3) – UM HOMEM DE FÉ – Ed 8 – A caravana estava pronta para a longa viagem. Mas havia salteadores pelos caminhos que conduziam a Jerusalém. Era coisa fácil Esdras pedir uma escolta militar. Porém, em vez de assim fazer, anunciou uma reunião de oração. Por quê? Porque ele testificara perante o rei sobre o poder de Deus para proteger o Seu povo e punir o ímpio – Ed 8:21-23.

II.1 – CURIOSIDADE BÍBLICA:
Quanto à importância de Esdras à Educação Cristã, escreveu o Pr. Antônio Gilberto:
- “... É dessa época que temos o relato do primeiro movimento de ensino bíblico metódico popular, similar ao da nossa Escola Bíblica de hoje.
(1) – Esdras era o superintendente – Ne 8:2;
(2) – O horário ia da manhã ao meio-dia – Ne 8:3;
(3) – Os alunos eram homens, mulheres e crianças – Ne 8:3; 12:43;
(4) – O livro-texto era a Bíblia – Ne 8:3;
(5) – Treze auxiliares ajudavam a Esdras na direção dos trabalhos e outros treze serviam como professores, ministrando o ensino – Ne 8:4, 7-8;

III – O ENSINO DA PALAVA PRODUZ AVIVAMENTO:
Vejamos o que aconteceu com o povo ao receber o ensino da Palavra do Deus Vivo, por meio de Esdras:

(1) – O POVO EXIGIU O ENSINO DA PALAVRA – Ne 8:1 – Que bom seria se hoje fosse assim também e houvesse entre nós muitos mestres como Esdras. Devemos orar a Deus para que isso aconteça - Ne 8:2, 13-14; 9:1-3.

(2) – O POVO OUVIU COM ATENÇÃO A PALAVRA – Ne 8:8 - A fome espiritual do povo era grande. Durante seis horas, todos permaneceram ouvindo, reverentemente, os ensinos expositivos da Palavra, feitos por Esdras.
Que diferença em nossos dias!
Hoje, a maioria não quer saber de ouvir a Palavra por mais de meia hora.

É bem verdade, também, que os bons mestres e pregadores estão cada vez mais escassos.
Na maioria das vezes, os sermões não passam de meras repetições de “chavões” conhecidos de todos, entremeados de estridentes gritos de “aleluia” e “glória a Deus”, sem sentido algum e que nenhum proveito espiritual trazem aos ouvintes.
A verdadeira pregação da Palavra sempre produz um verdadeiro avivamento, e glorificação espontânea a Deus, além de produzir o arrependimento de pecados e conversões de pecadores.
Dito isto, em todo verdadeiro avivamento, o ensino da Palavra deve ocupar o primeiro lugar, porquanto renova a vida espiritual dos servos do Senhor.

Por exemplo: Ez 37:1-10
EZEQUIEL VIU UM VALE CHEIO DE OSSOS SECOS - Portanto, sem esperança. Homens longe de Deus são mortos espirituais. Somente os homens que têm os olhos espirituais abertos com o colírio comprado de Deus, é que conseguem enxergar o estado em que se encontra o vale – Apc 3:18

DEUS PERGUNTOU: - “ACASO PODERÃO REVIVER ESTES OSSOS?” - Aqueles que estão na carne, não conseguem responder esta pergunta do Senhor.
EZEQUIEL RESPONDEU: - “SENHOR, TU O SABES” - Somente Deus sabe todas as coisas e tem poder para fazer reviver aqueles que estão secos espiritualmente. No vale de ossos secos os esforços humanos não têm nenhum poder. Somente Deus pode ressuscitar os mortos espirituais - Ef 2:1-10.

O SENHOR DEU VIDA AOS OSSOS SECOS – Para que isso fosse possível, Deus NÃO ORDENOU QUE SE GRITASSE, QUE SALTASSE, QUE RODOPIASSE, QUE CAÍSSE AO CHÃO, QUE MARCHASSE...
Deus ordenou a Ezequiel para profetizar e conclamar que o fôlego divino entrasse naqueles corpos sem vida: Ezequiel:
(A) PROFETIZOU AOS OSSOS (TRANSMISSÃO DA PALAVRA DE DEUS) : - “Ossos secos, ouvi a Palavra do Senhor...”; “Assim diz o Senhor Jeová a estes ossos...”; “Então profetizei, como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava...” - Ez 37:4-5, 7; e

(B) CHAMOU O FÔLEGO DIVINO (ORAÇÃO: - “Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam...” ) - Ez 37:9
Em outras palavras: Ezequiel anunciou aos mortos espirituais A PALAVRA DA VIDA e OROU.
A pregação da palavra e a oração sempre serão os meios para o novo nascimento, para o avivamento, para trazer vida espiritual.
Quando se faz o que Deus manda, a resposta divina não tarda chegar (Ez 37:10)

III.1 - OUTROS EXEMPLOS DE AVIVAMENTOS E SEUS RESULTADOS, REGISTRADOS NA PALAVRA DE DEUS

(1) - JEOSAFÁ (II Cr 20:1-28) - Houve oração, jejum, reverência e submissão à Palavra de Deus;
(2) - JOSIAS (II Rs 22:1-20) - Houve reformas, encontro com a Palavra de Deus, arrependimento, humilhação e choro.
(3) - EZEQUIAS - (II Cr 30:1-27) - Houve conservação da Palavra de Deus e purificação.
(4) - MANASSÉS (II Cr 33:9-20) - Houve oração, arrependimento, humilhação e retorno à Deus.

IV - CUIDADO COM AS IMITAÇÕES:

Alguns dizem que nem todos os despertamentos têm as características que são mencionadas na lição de hoje. Concordamos plenamente.

Já no tempo dos apóstolos havia “movimentos” que realmente “tinham uma aparência de sabedoria, em devoção voluntária... porém, não eram de valor algum, senão para a satisfação da carne” – Cl 2:23.
Também em nossos dias, aparecem “movimentos” que são imitações baratas do verdadeiro avivamento.

Muitos destes “movimentos” empregam técnicas avançadas de dominações psicológicas.
Estes “avivalistas” ou “especialistas” sabem dominar o auditório com suas técnicas e podem fazer o público rir, chorar, jubilar, pular, marchar, saltar, cair, rolar, rodopiar... sabem até imitar o batismo com o Espírito Santo, “ensinando” o povo a falar em línguas! Porém, são experiências sem nenhum poder e sem a menor reverência.

Muitos cultos ditos evangélicos estão sendo transformados em “shows” com apresentações de cantores “evangélicos”. Nesses “shows” dominam os gritos, as vaias, os aplausos, os assobios, os jovens dançando e se requebrando de modo até mesmo sensual, enquanto os “hinos” são cantados.
Tenhamos cuidado! Este tipo de imitação pode fazer com que a glória de Deus se afaste! Todo movimento feito sem que o Espírito Santo esteja na direção, não pode prosperar. É como uma tartaruga deitada de costas: MOVIMENTA OS PÉS, MAS FICA NO MESMO LUGAR.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Faz alguns anos, um Pastor pregou à porta da Igreja que pastoreava uma tabuleta com os seguintes dizeres:

- “ESTA IGREJA EXPERIMENTARÁ UM AVIVAMENTO OU UM FUNERAL”

Realmente, a Igreja do Senhor está sofrendo uma crise sem precedentes. A sua presença já não é sentida pela sociedade, nem temida pelo diabo. Pior ainda: À medida que abandona a sua vocação, parece deixar de ser motivo de alegria para Deus, que a comprou com o sangue de Seu Único Filho e que se propôs a santificá-la pela ação saneadora do Espírito Santo.
Por isso, Igreja do Senhor, VOLTEMO-NOS À PALAVRA DE DEUS! Ela deve ocupar o lugar que é devido nos cultos e nos corações do crente! - Sl 119:11.

Que atentemos para o exemplo de Esdras e dediquemo-nos mais ao ensino das Escrituras do que ao cântico dos já cansativos “corinhos” e às imitações de animadores de auditório. O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS REQUER O PRIMEIRO LUGAR NO CULTO PRESTADO AO NOSSO SENHOR.
Afinal, o púlpito não é palco de teatro, tampouco local para se perder tempo com tiradas engraçadas ou com os “tristemunhos”, como pensam alguns desavisados. Não!
O púlpito é o lugar escolhido por Deus para que o pregador alimente espiritualmente o povo.
Em nome de Jesus, usemos o púlpito para pregação e ensinamento da Palavra de Deus, como fez Esdras – Ne 8:3-4.


FONTES DE CONSULTA:
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1991 – Comentarista: Adilson Faria Soares
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1993 – Comentarista: Eurico Bergstén
Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1998 – Comentarista: Valdir Nunes Bícego
Estudo Bíblico: - “Avivamento” – Autor: Adilson Faria Soares

UM GENUÍNO AVIVAMENTO LIDERADO POR NEEMIAS.

                         Pr.Altair Germano                          

NEEMIAS LIDERA UM GENUÍNO AVIVAMENTO. 

Na Bíblia há diversos relatos de avivamentos. Os avivamentos registrados na Palavra de Deus devem ser observados como parâmetro para os dias atuais, visto que há muita coisa sendo chamada de avivamento, que de avivamento não tem nada (ou quase nada).Darei ênfase neste estudo sobre as características de um genuíno avivamento com base no livro de Neemias.

Contrição
E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; (Ne 1.4a)
Um genuíno avivamento promove contrição diante da miséria de indivíduos e povos. Choro, lamento, dor, tristeza e agonia são alguns sentimentos e emoções presentes na vida de gente avivada e sensível às condições adversas.

Oração
e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus. (Ne 1.4b)
Um genuíno avivamento desperta os crentes para o jejum e a oração. Através do jejum e da oração entramos na presença de Deus, e manifestamos diante dele um sentimento de sincera e extrema dependência.

Confissão
Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos. (Ne 1.6)
Um genuíno avivamento resulta em confissão, que é a verbalização do sentimento de arrependimento, daquela tristeza que nos lança aos pés do Senhor, para lá nos derramarmos, gemermos, clamarmos, pedirmos e intercedermos por sua graça, misericórdia e intervenção na realidade.

Ação
e disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique. [...] Então, vim aos governadores dalém do rio e dei-lhes as cartas do rei; e o rei tinha enviado comigo chefes do exército e cavaleiros. [...] E cheguei a Jerusalém e estive ali três dias. [...] E, de noite, me levantei, [...] E, de noite, saí pela Porta do Vale [...].E passei à Porta da Fonte e ao viveiro do rei [...]. Então, de noite, subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e voltei, e entrei pela Porta do Vale, e assim voltei. (Ne 2.5, 9, 11, 12, 13, 14, 15)
Um genuíno avivamento promove ações concretas. Não fica apenas na dimensão da contrição, da oração e da confissão. Os versículos acima estão recheados de verbos: cheguei, levantei, saí, passei, subi, contemplei, voltei, entrei etc. Avivamento genuíno faz. Avivamento genuíno é movimento do Espírito que não apenas comove, mas move pessoas. Move com propósito. Move para a glória de Deus. 

Mobilização
Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito. Então, disseram: Levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem. [...]Então, lhes respondi e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos;[...]. (Ne 2.18-20)
Um genuíno avivamento envolve as pessoas em torno da causa. Não é movimento, e nem ação de um homem só. Mobilização e cooperação entre o povo de Deus na realização de sua obra, são marcas distintas e presentes em vidas motivadas e inflamadas pelo Espírito e pelo desejo de servir, de cooperar, de reconstruir.

Determinação
Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco de elul, em cinqüenta e dois dias. (Ne 6.15)
Um genuíno avivamento produzirá a conclusão das realizações. A força de um genuíno avivamento faz com que se avance, mesmo diante das adversidades, das ameaças, das tentativas de tirar o foco, de desestimular. Um genuíno avivamento promove desfechos bem sucedidos, fazendo a vontade de Deus prosperar, e nos fazendo prosperar na condição de canais por meio dos quais a sua vontade é executada.

Fundamentação
E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela, diante da praça, que está diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens, e mulheres, e sábios; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei. (Ne 8.1-3)
Um genuíno avivamento é movido, dirigido e mantido pela leitura, reflexão, pregação e ensino da Bíblia. Emoções, experiências e ações precisam estar fundamentadas na Palavra. Um avivamento que não considera a Palavra nunca foi de fato um genuíno avivamento. Um avivamento que negligencia a centralidade da palavra está destinado ao fracasso. 

Celebração
E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fez cabanas e habitou nas cabanas; porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. E, de dia em dia, ele lia o livro da Lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias e, no oitavo dia, a festa do encerramento, segundo o rito. [...] E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe. (Ne 8.17-18; 12.43)
Um genuíno avivamento é marcado por alegria e celebração. Diante da conclusão das realizações, alcançadas com a ajuda de Deus, resta-nos sorrir e celebrar. Um genuíno avivamento muda semblantes e atitudes. Um genuíno avivamento promove festas com propósitos legítimos, movidas por sentimentos nobres.

Adoração
E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do SENHOR, seu Deus, uma quarta parte do dia; e, na outra quarta parte, fizeram confissão; e adoraram o SENHOR, seu Deus. (Ne 9.3)
Um genuíno avivamento produz adoração a Deus. Reconhece sua bondade, santidade, justiça e verdade. Percebe sua grandeza, poder, majestade e soberania. Um genuíno avivamento não exalta os homens, exalta a Deus. Um genuíno avivamento é teocêntrico, em vez de antropocêntrico.

Contribuição
Também, no mesmo dia, se nomearam homens sobre as câmaras, para os tesouros, para as ofertas alçadas, para as primícias e para os dízimos, para ajuntarem nelas, das terras das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali. (Ne 12.44)
Um genuíno avivamento promove a contribuição voluntária através dos dízimos e das ofertas. Promove também uma administração responsável das mesmas por parte daqueles incumbidos desta responsabilidade. Num genuíno avivamento a “semeadura” não busca os interesses pessoais, nem qualquer tipo de barganha com Deus.

Santificação
Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel toda mistura. [...] E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer ali os utensílios da Casa de Deus, com as ofertas de manjares e o incenso. (Ne 13.3).

Um genuíno avivamento produz uma forte aversão e um intenso desejo em romper radicalmente com o pecado. Liderança e liderados, quando vivenciam um genuíno avivamento, assumem uma nova postura e atitude diante de Deus e dos homens, sinalizando uma profunda tomada de consciência sobre o erro, e uma genuína transformação interior. Esquemas de corrupção, roubo, prostituição, política suja (inclusive eclesiástica), alianças vergonhosas, enriquecimento ilícito, adultério, prostituição e coisas semelhantes a estas são abominadas e abandonadas. Um genuíno avivamento gera mudança integral de vida. Um genuíno avivamento desencadeia em nós um contínuo e crescente processo de santificação.

Em tempos onde avivamento é confundido com mero barulho, emocionalismo descontrolado, apresentações coreográficas requintadas com truques tecnológicos, encenações e desempenho artístico de grupos, cantores e pregadores, ajuntamentos e manipulações de massas alienadas da Palavra, acúmulo egoísta de dinheiro, bens e propriedades motivados por distorções no ensino da prosperidade bíblica, clamemos e busquemos por um avivamento nos padrões daquele experienciado por Neemias e seus contemporâneos. 

Publicado no site do Pr.Altair Germano