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segunda-feira, 14 de julho de 2014

O PODER DESTRUTIVO DO AMOR AO DINHEIRO


Por Sillas Campos

Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição,Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. (1 Timóteo 6:9)


- COMO ESCAPAR DAS SUAS GARRAS:

6 De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro,
7 pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar;
8 por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.

-PIEDADE = não é uma vida chata e triste! Mas santidade, pureza, vida voltada para a adoração e obediência alegre á Deus (Sl 100)

-CONTENTAMENTO = não é comodismo! Mas operosidade submissa á providencia soberana de Deus.

-Contentamento Cristão é algo que se aprende, pois Paulo disse: "aprendi estar contente" (Fil 4:12-13).

-Paulo aprendeu a estar contente aprendendo...:
a) Que esta vida tem suas estações.
-Tempo de honra/ desonra.
-Tempo de necessidade/ fartura.
-Tempo de fome/ bem alimentado.

b) Que Cristo é Suficiente para nos sustentar através destas estações.
“Tudo posso naquele que me fortalece!”

c) Que Deus tem um propósito para nossas vidas:
Riqueza? Prosperidade? Vida fácil? Não!
Mas... que sejamos imitadores de Cristo (que não veio para ser servido, mas para servir!) I Cor 11:1

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A ILUSÓRIA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS

Por GERALDO CARNEIRO FILHO
I - INTRODUÇÃO:
Num mundo como o nosso, onde a prosperidade material é a tônica, é necessário que realcemos a posição bíblica com respeito à aquisição e uso de bens. Para os filhos de Deus, o mais importante é depositar-se integralmente nas promessas do Pai Celeste. Quem confia nos cuidados de Deus não se preocupa com o amanhã nem com a falsa prosperidade dos ímpios. Mas entrega todos os seus planos e projetos nas mãos do Senhor.

II – ASAFE E A PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS:

O Salmo 73 trata do mesmo tema do Salmo 37: o problema da aparente inversão de moralidade e sucesso. Asafe era músico, compositor e crente. Imagine-se com 60 anos e perdendo a fé. Foi isto que aconteceu com Asafe. Ele sempre creu na bondade de Deus para com os homens de coração puro, mas houve um tempo onde ele entrou em crise, começou a ver a prosperidade dos maus e quase se desviou da fé. Vejamos:

(1) – OS ÍMPIOS NÃO TRABALHAM MUITO – Na realidade, percebe-se que muitos homens abastados são ímpios da pior espécie. Ganham dinheiro facilmente através de atividades desonestas, tais como: tráfico de drogas, prostituição (inclusive a infantil), contrabando, extorsão, etc. Há muita gente trabalhando para eles, de modo que não precisam se afadigar nem se consumir em suor.

(2) – OS ÍMPIOS SÃO SOBERBOS – Sl 73.6 – Asafe ressalta o fato de os ímpios cercarem-se de orgulho como de um colar. A violência dos ímpios, na prática, é uma atitude de defesa. Mas nada disso adianta – Pv 29.23.

(3) – OS ÍMPIOS SÃO BEM ALIMENTADOS E CRIATIVOS – Sl 73.7 – Na verdade, os ricos, que não tem compromisso com Deus, vivem de banquetes e de festas, que são símbolos do poder humano. Eles não encontram tempo para refletir acerca de seu destino eterno.

(4) – OS ÍMPIOS SÃO CORRUPTOS E OPRESSORES – Sl 73.8 – Infelizmente, até no meio evangélico, há pessoas que procedem injustamente contra operários e trabalhadores. Não é à toa que Tiago condena os ricos opressores – Tg 5.4

(5) – OS ÍMPIOS SÃO INCRÉDULOS E BLASFEMADORES DE DEUS – Sl 73.9-11 – Temos visto exemplos marcantes de ímpios que se voltaram contra Deus e hoje encontram-se esmagados pelas mãos do Altíssimo – Sl 2.4 cf Hb 10.31.

III – COMO ASAFE SENTIU-SE ANTE A PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS:

(1) – QUASE DESVIADO – Sl 73.1 – Após afirmar que Deus é bom para com Israel, Asafe passa a narrar o que lhe sucedeu ao contemplar a prosperidade dos ímpios. Sua mente ficou perturbada.

(2) – INVEJANDO OS SOBERBOS – Sl 73.3 – Vemos aqui um homem de Deus sendo assaltado pelo sentimento da inveja. Só entenderemos Asafe analisando sua crise a partir do prisma da fraqueza humana.

(3) – FICOU DESILUDIDO COM A SUA VIDA ESPIRITUAL – Sl 73.13-14 – Diante de tantas evidências quanto à prosperidade dos ímpios, o salmista concluiu que, em vão, havia purificado o seu coração e lavado as suas mãos na inocência.

(4) - FICOU PERTURBADO – Sl 73.16 – Asafe estava em profunda crise teológica quando resolveu ir ao templo e meditar. Lá, Deus lhe deu discernimento do seu ponto de vista em relação à sua crise.

(5) – O CORAÇÃO AZEDOU – Sl 73.21 – Muitos se deixam dominar por esse tipo de emoções e, como resultado, acabam acometidos por muitas doenças. A Medicina afiança que 90% das enfermidades são de origem emocional – Hb 12.15.

IV – ENTENDENDO A VERDADEIRA PROSPERIDADE:

Chegou um momento, então, que Asafe descobre que ele próprio era próspero e não o sabia. Por isso, glorifica a Deus.

(1) – TEVE PRUDÊNCIA NO FALAR – Sl 73.15 – Isso nos mostra que Asafe, embora houvera pensado negativamente, a ninguém manifestou o teor de seu pensamento. Nada disse a sua esposa, nem aos filhos ou aos amigos. Se o tivesse feito, teria pecado duas vezes: Uma, por achar que Deus era injusto. Outra, por abrir a boca e dizer coisas inoportunas.

(2) – ENTROU NO SANTUÁRIO – Sl 73.17a – Ao invés de falar, de murmurar, como muitos de nós hoje, Asafe entrou no santuário para orar, buscar a Deus e derramar diante dEle as suas mágoas e frustrações.

(3) – ENTENDEU O FIM DOS ÍMPIOS – Sl 73.17b – Deus não revelou a Asafe o progresso, nem a prosperidade dos ímpios, mas o fim destes. O que estava acontecendo, o salmista já o sabia. Deus permite que o ímpio prospere, mas só materialmente. Espiritualmente, o ímpio é um miserável – Apc 3.17

O salmista, por conseguinte, teve uma visão do futuro dos ímpios, a partir do que acontece no presente. Meditemos no que o salmista entendeu:

(A) – Deus os põe em lugares escorregadios – Sl 73.18a – Refere-se isso à falta de solidez dos ímpios. Eles não tem base firme para suas vidas. Tem a casa edificada sobre a areia.

(B) – Deus os lança em destruição – Sl 73.18b – Por mais que prosperem, o fim dos ímpios (caso não se convertam), é a destruição – Sl 9.17a.

(C) – Eles caem em desolação e são consumidos por terrores – Sl 73.19 – Os ímpios podem ter muitas riquezas, mas no final, serão atormentados – Lc 16.19-31.

(D) – Deus despreza a aparência deles – Sl 73.20b – A essa altura, orando no templo, o salmista já houvera entendido que a glória e a prosperidade dos ímpios são apenas aparentes.

(4) - A VERDADEIRA PROSPERIDADE – Sl 73.23-28 – Em sua estada no templo, Asafe teve profundas revelações. Não só quanta a falsa prosperidade dos perversos, mas também do que é ser realmente próspero.

(A) – É estar com Deus – Sl 73.23a – A presença de Deus dá descanso; na Sua presença há fartura de alegria – Ex 33.14; Sl 16.11.

(B) – É estar seguro – Sl 73.23b – Agora, Asafe reconhece que, na verdade, ele é quem estava prosperando. Mesmo tendo sido tentado, o Senhor o sustentou em todas as coisas.

(C) – É ser guiado por Deus até à eternidade – Sl 73.24 – Quem é guiado por Deus tem segura prosperidade, principalmente no que tange às riquezas eternas.

(D) – É ser rico, espiritualmente, no céu e na terra – Sl 73.25 – Asafe concluiu que ninguém é mais valioso que o Senhor. Nenhuma riqueza material supera o fato de se ter Deus na vida. Isso contraria a ideia que muitos crentes alimentam quanto à prosperidade, que é vista pela ótica utilitarista e material. Bens materiais são bênçãos de Deus para os crentes, mas a verdadeira prosperidade é a das riquezas espirituais e eternas.

(E) – É ter Deus como fortaleza e porção da vida – Sal 73.26 – Em sua oração, o salmista viu que a sua carne era fraca, mas Deus era a fortaleza do seu coração. E acrescentou que Deus é a porção da sua vida. Essa é a verdadeira prosperidade.

(F) – É aproximar-se de Deus e confiar nEle – Sl 73.28 – Asafe não avaliava mais a prosperidade com ênfase na transitoriedade dos bens materiais, mas na prevalência do espiritual sobre o material e, principalmente, no relacionamento com Deus. Por fim, Asafe coloca no Senhor a sua confiança para anunciar aos outros as grandes obras de Deus.

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Sl 37.1 – Que a experiência de Asafe, permitida por Deus e registrada em Sua Palavra, sirva de preciosa lição para nós e que jamais nos deixemos abater pelo fato de vermos os ímpios prosperarem.

FONTES DE CONSULTA:
Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Ouro Para Te Enriquecer – Salmos – Instituto Bíblico das Assembléias de Deus – Myer Pearlman

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

Por pr.Geraldo Carneiro Filho

INTRODUÇÃO:

Para os filósofos, a felicidade é inalcançável: Alguns são felizes por serem ricos, mas, por outro lado, a posse de muitos bens não tem garantido a felicidade de muitos outros. O que tem deixado muitas pessoas felizes, produz tristeza em outras. Dentro dessa cosmovisão, a felicidade é algo extremamente relativo. Todavia, não é esse o conceito que encontramos nas bem-aventuranças pregadas por Jesus. Uma simples leitura no Sermão do Monte nos revelará quem são as pessoas realmente felizes.

 OS VERDADEIRAMENTE FELIZES:

(1) – BEM-AVENTURADOS OS POBRES – Mt 5.3 – Também podemos expressar: Bem-aventurados os humildes ou de espírito despojado – Aqui Jesus não está se referindo apenas a coisas materiais. Mateus coloca como sendo palavras de Jesus a expressão: “Bem-aventurados os pobres de espírito”. Nesse contexto, pobre é quem tem uma carencia. Os pobres de espírito, isto é, aqueles que reconhecem suas verdadeiras carencias são quem, de fato, prosperam. O termo empregado nesta passagem bíblica é o mesmo que foi aplicado ao mendigo Lázaro em Lc 16.20, 22 – sugerindo destituição espiritual.


(2) – BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM – Mt 5.4 – Esta é a bem-aventurança das lágrimas ou do quebrantamento. Feliz é aquele que chora tanto pela sua própria situação, como também a do mundo. Da mesma forma que o Profeta Isaías, é aquele que sente seus próprios pecados, mas também lamenta os pecados do seu próximo (Is 6.5). 

Leiamos II Rs 8:11; Lc 19:41; Jo 11:35 - OS MELHORES HOMENS CHORAM MAIS FACILMENTE! AS LÁGRIMAS TÊM EM SI UMA MENSAGEM SILENCIOSA DO CORAÇÃO.


(3) – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS – Mt 5.5 - Os mansos não são os fracos ou covardes; os mansos...

(A) - São os que, sob as pressões da vida, aprenderam a curvar as suas vontades e colocar de lado as suas noções próprias, diante da grandeza e da graça de Deus;

(B) - São caracterizados por uma confiança humilde, em vez de arrogância independente.

(C) - São os que não se ofendem, mas os que sabem responder brandamente.


(4) – BEM-AVENTURADOS OS QUE TEM FOME E SEDE DE JUSTIÇA – Mt 5.6 - As palavras "fome" e “sede”, no texto, significam "estar necessitado", "ter forte desejo", "almejar ardentemente", "buscar ansiosamente".

Jesus procura nos mostrar através desta bem-aventurança que antes de possuirmos Deus e seu Reino, precisamos fazer dEle o centro de nossa imaginação e busca. É preciso ansiar por Deus – Sl 42:1-2; Am 8:11; Mt 22:37; Apc 21:6 – O bem-aventurado está consciente de que a verdadeira prosperidade só se realiza com a implantação do Reino de Deus, onde a justiça é superabundade – Sl 119.40, 47, 70, 70, 92, 97, 103; Jr 15.16.


(5) – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – Mt 5.7 - A palavra misericórdia, dependendo do sentido abordado, pode significar: DEVOÇÃO, COMPAIXÃO, DÓ, BONDADE, FAVOR, GRAÇA. No caso deste versículo, expressa um sentimento emanante do amor de Deus e do coração daqueles que são nascidos e guiados pelo Espírito Santo.

Leiamos Gn 41:51-52 – Aí seria uma oportunidade magnífica para a maioria das pessoas que não tem maturidade espiritual se ufanarem. Teria sido uma perfeita oportunidade para José se envaidecer e dizer: “OLHEM PARA MIM. SE LEMBRAM DOS SONHOS QUE TIVE? ACABAM DE SER REALIZADOS!” Todavia, José era misericordioso, tinha grandeza de alma (Gn 45:5, 7-9).


(6) – BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO – Mt 5.8 – São aqueles cujos motivos estão absolutamente livres de mistura, cujas mentes são totalmente sinceras, que são completa e totalmente de um só propósito. Se examinarmos com honestidade os nossos motivos, ficaremos humilhados, porque um motivo sem mistura de segundas intenções é uma das coisas mais raras no mundo. Temos aqui uma conclamação ao autoexame. Este é o padrão segundo o qual deveremos nos medir, de acordo com o significado desta bem-aventurança.


(7) – BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES – Mt 6.9 - Este texto não é para os que amam a paz, mas para os que a promovem. Não basta querer ou amar a paz; é necessário promovê-la - Tg 3:18 cf Sl 34:14 - O pacificador é alguém convencido do fato de haver recebido de Deus o ministério da reconciliação (II Cor 5:18). É um homem cuja bandeira é a paz; é aquele que sabe acalmar as contendas. Leiamos e meditemos em Gn 26.6-30.


(8) – BEM-AVENTURADOS OS PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA – Mt 5.9 – Aqui se encontra um conceito sobre prosperidade que se contrapõe àquele existente nos nossos dias. Sofrer injustiça, ser perseguido e até mesmo ser martirizado por causa do Reino de Deus, é considerado pelo Senhor como sinal de bem-aventurança. Dificilmente aqueles que se consideram prósperos dentro da teologia da prosperidade admitem esse conceito.

Apresentar-se como vítima é um artifício muito seguido. O reino dos céus pertente somente àqueles que são perseguidos por causa da bondade, não àqueles que o são por algum mal cometido.


 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

As bem-aventuranças põem em contraste todos os modelos de prosperidade existentes, quer tenham sido vividos nos dias bíblicos, quer hoje. A lição é que alguém próspero não é aquele que é medido por fora, mas alguém que é medido por dentro. Deus quer que Seus filhos prosperem, mas que essa prosperidade reflita mais uma atitude interior do que simplesmente o acúmulo de bens terrenos.


FONTES DE CONSULTA:

A Prosperidade à Luz da Bíblia – CPAD – José Gonçalves

Lições Bíblicas Maturidade Cristã - Edições CPAD - 1º Trimestre de 1987 -
Comentário: Raimundo F. de Oliveira

Lições Bíblicas CPAD – 4º Trimestre de 1998 – Comentário: Geremias do Couto

A Mensagem do Sermão do Monte - ABU EDITORA - Autor: John R. W. Stott
  Pastor Geraldo é Editor do Blogue Escola Dominical Para Todos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011