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domingo, 13 de maio de 2012

Por quê os cristãos devem continuar se opondo ao casamento homossexual?

bandeira gay

(Foto:REUTERS/Kimberly White)

Faltando apenas seis meses para as eleições, o presidente dos Estados Unidos declarou “que os casais de mesmo sexo devem ser capazes de se casar”. O anúncio veio depois que o vice-presidente, Joe Biden, disse se sentir "confortável" com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e do secretário de Educação, Arne Duncan, apoiar explicitamente essas uniões.

Cristãos de várias partes do país e do mundo criticaram a postura do presidente, que também se declara cristão evangélico, acreditando que isso vai contra os ensinamentos da Bíblia.
Para o cristão Kevin DeYoung, os cristãos não devem ficar calados e muito menos desistir da causa pela proteção do casamento entre homem e mulher.

Young diz que pode haver a tentação de pensar “Não vale a pena ficar nessa batalha” ou “Não temos que mudar nossa posição pessoal. Vamos continuar falando a verdade e defender a Bíblia em nossas igrejas, mas ir nas praças públicas para falar do casamento gay é contra-produtivo. É perda de tempo.”

Entretanto, o líder cristão aponta para várias razões de por que os cristãos devem continuar a oporem-se publicamente contra o casamento homossexual.

Primeiramente, falando dos Estados Unidos quando há a questão do casamento gay é posta em votação, a maioria vota para o casamento tradicional. Até o momento 30 estados americanos já definiram constitucionalmente o casamento como entre homem e mulher.

Em segundo lugar, ele diz que a promoção e o reconhecimento legal das uniões homossexuais não é do interesse do bem comum. 

Segundo ele, a sociedade que diz que a definição de sexo e a unidade da família é opção dela própria, não é uma sociedade que serve seus filhos, suas mulheres, ou seu próprio bem-estar à longo prazo.

A outra razão é que o casamento não é simplesmente um termo usado para descrever os "relacionamentos preciosos" para as pessoas. Mas a palavra tem um significado ao longo da história, que é “mais que união de coração e mentes, é união de corpo”.

“Casamento, citando um conjunto de estudiosos, é ‘uma união abrangente de duas pessoas sexualmente complementares que completam sua relação pelo ato generativo por sua natureza cumprido pela concepção de uma criança”, disse ele.

Segundo ele, permitir a legalização do casamento gay também normaliza o que é ainda considerado um comportamento desviante. “Em nossa época de hiper-tolerância tentamos evitar estigmas, mas estigmas podem ser uma expressão de verdade comum. Quem sabe quantas coisas pecaminosas estúpidas evitamos de fazer porque sabíamos que não seriam aprovadas por nossos companheiros de igreja e nossa comunidade que consideraria vergonhosas”.

Young alerta para que as pessoas não sejam inoscentes pensando que um compromisso “livre-trânsito” será apreciado por todos se os cristãos conservadores deixarem de ser tão “dogmáticos”.

Ele prevê que o próximo passo de rendição ao desistir de lutar pelo casamento tradicional será a conquista, sugerindo que a pressão cultura não irá parar com apenas permitir casamento entre homossexuais, mas isso irá até se aceitar e celebrar que a homossexualidade é um dos grandes presentes da Diversidade.
“O objetivo não é chegar a diferentes expressões de casamento, mas é uma eliminação de todas as definições completamente”.


sábado, 12 de maio de 2012

Assembleias de Deus se opõem a postura "pró-casamento" gay de Obama

Michael Gryboski
Uma das maiores denominações pentecostais dos Estados Unidos anunciou oficialmente sua oposição à postura pró-“casamento” gay do presidente Barack Obama.
As Assembleias de Deus dos EUA, uma denominação com mais de 3 milhões de membros, divulgaram um comunicado na quinta-feira tratando dos recentes comentários do presidente apoiando o “casamento” gay. “A Bíblia ensina claramente que o casamento deve ser um compromisso de vida inteira entre um homem e uma mulher”, disse o George O. Wood, superintendente geral das Assembleias de Deus.
George O. Wood

“Embora tenha se tornado muito comum citar a Bíblia grosseiramente fora de contexto para atender a uma agenda pessoal ou política, isso porém não muda o que a Palavra de Deus declara claramente”.
Durante a eleição presidencial de 2008, o senador Barack Obama, que era então candidato, não apoiava o “casamento” gay. Em toda a sua presidência, à medida que grupos gays prosseguiam pressionando, Obama falava de sua posição sobre a questão como “evoluindo”, o que trouxe, como resultado, críticas tanto da direita quanto da esquerda por sua ambivalência.
No domingo, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse no programa de TV “Meet The Press” (Um Encontro com a Imprensa) da NBC que ele estava totalmente à vontade com o “casamento” gay sendo legalizado, o que aumentou a pressão no presidente para anunciar apoio também. A declaração de apoio de Obama ocorreu na quarta-feira.
“[Michelle e eu somos] cristãos praticantes… quando pensamos acerca da nossa fé, que está na raiz de nossas convicções, não só Cristo se sacrificando em nosso favor, mas também a Lei de Ouro — tratar os outros do jeito que gostaríamos que nos tratassem”, disse Obama depois de afirmar para a ABC News que “as duplas de mesmo sexo têm o direito de se casar”.
De acordo com a posição oficial das Assembleias de Deus, “a crescente aceitação cultural da identidade e conduta homossexual, masculina e feminina, é sintoma de uma desordem espiritual mais ampla que ameaça a família, o governo e a igreja”.
“Atividades homossexuais de todos os tipos são contrárias aos mandamentos morais que Deus nos deu”.
Outros líderes e denominações cristãs fizeram declarações tanto em apoio quanto em oposição aos comentários de Obama sobre essa questão social que provoca tantas divisões.
Joel Hunter, muitas vezes considerado conselheiro espiritual de Obama, disse ao Christian Post numa entrevista passada que ele estava desapontado com o modo de pensar do presidente.
“A Lei de Ouro está na Bíblia, mas não dá para usá-la para contradizer o modelo de casamento de Deus defendido e confirmado por Jesus em Mateus 19:4-5”, disse Hunter.
“Embora discorde do modo como o presidente interpreta a Bíblia, não abandonarei nossa amizade… Apenas continuarei dizendo a ele o que creio que a Bíblia diz e deixar o resto com Deus”.
O reverendíssimo Larry R. Benfield, bispo da diocese episcopal de Arkansas, divulgou um comunicado apoiando os comentários de Obama.
“Concordo com a posição do presidente. Muito diferente da decisão da Carolina do Norte, o casamento civil de duplas gays um dia será visto como bom para a sociedade”, disse Benfield. “Aguardo o dia em que tais casamentos ocorrerão neste estado de modo que possamos viver uns com os outros num espírito de igualdade e justiça”.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Christian Post: Assemblies of God Opposes Obama’s Same-Sex Marriage Stance
PS. Será que, mesmo depois disso, pastores do Rio de Janeiro darão apoio à reeleição de um candidato que faz do turismo sexual gay uma de suas mais vibrantes bandeiras, como mostra abaixo o vídeo da Riotur? As cenas são chocantes, mas vale a pena assisti-lo.