quinta-feira, 28 de julho de 2011

A IGREJA INCLUSIVA, O QUE É PARA NÓS?




“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28, ARC)
Introdução: Pregamos um evangelho inclusivo, mas a nossa comunidade cristã é inclusiva?
1 – O Conceito de Inclusão
O processo de inclusão na comunidade cristã implica em dar condições para que todos os convertidos tenham a oportunidade de participar ativamente das atividades cotidianas da igreja (culto, discipulado, evangelismo, escola dominical, etc.), e assim, através de seus dons e talentos, edificar e serem edificados para a glória de Deus.
2 – Contextualizar modelos sem relativizar princípios
Estamos inteirados das transformações sociais e das mudanças nos hábitos e comportamentos dos indivíduos de nossa época?
- Das mudanças relativas às atividades profissionais (horários, a mulher no mercado de trabalho, atividades de finais de semana, comerciantes, autônomos, etc.)
- Do grande número de jovens crentes em cursos preparatórios, cursos técnicos, nas escolas, nas faculdades e universidades.
- Do advento da internet com as redes sociais, blogs, twitter, cultos transmitidos ao vivo, etc.
É necessário e possível rever nossos modelos, sem relativizar os princípios bíblicos.
3 – Nossa Igreja é inclusiva?
- Quando um homossexual se converte, há algum grupo específico para dar apoio e acompanhamento?
- Quando um dependente de drogas se converte, acontece o mesmo?
- Para os mudos, surdos, cegos e portadores de outras necessidades especiais, temos oferecido condições para que eles frequentem com regularidade nossos templos, reuniões e cultos (além de orar por eles)?
- Há no ministério obreiros portadores de necessidades especiais?
- Que alternativa damos para os nossos membros e congregados, quando por questão de trabalho, estudo ou outras ocupações, ficam sem poder frequentar a igreja nos horários já convencionados?
4 – Uma igreja para os “normais” e “disponíveis”
Nossa comunidade cristã, em sua grande maioria é excludente. Apenas pessoas qualificadas como “normais”, além daquelas com disponibilidade de tempo, podem frequentá-la com regularidade e ativamente.
Conclusão
Diante do aqui exposto, ou mudamos nossa mentalidade e postura excludente, partindo para ações inovadoras e transformadoras, ou continuaremos privando da igreja local aqueles por quem Cristo Jesus morreu para incluí-los.
Discussões para a elaboração de um plano de ação que mude esta realidade é urgente.
Basta de medidas paliativas.
Basta de indiferença.
Basta de desculpas.
Basta de falta de misericórdia e compaixão.
Basta de omissão.
É preciso o mínimo de coerência entre mensagem e prática cristã.


Fonte:Blog do Pr. Altair Germano/Pregai o Evangelho

3 comentários:

  1. Amei este artigo. É tudo que a igreja precisa, temos que mudar esta mentalidade de aceitar os tratados pois a igreja é para os doentes , enfermos e pecadores, para falar a verdade eu até hoje não sei o que eles fazem com doentes da igreja sabia?? Pois muitos só querem ovelhas já tratadas. Esta na hora de sermos sim uma igreja inclusiva mas com pessoas preparadas para lhe dar com todo enfermo na alma e fisicamente. Paz!

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  2. Com toda Razão Rô.
    Nova mentalidade dos cristão na hora de evangelizar. Porque lá fora não tem só pessoas saradas não.Tem pessoas de tudo quanto é tipo.
    Que Deus em Cristo nos guarde a fazer a Sua grande obra - Evangelizar a todo custo.

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  3. Paz e Graça
    Li a mensagem. Na verdade fiz algo incomum.Não costumo responder comentário no Facebook, sem ter lido a mensagem que oroginou a pergunta.
    Embora minha opinião em relação a certas inclusões não mudem.
    O texto aqui exposto é rico de verdades e tem conteúdo.
    Concordo sim que necessitamos em nossas igrejas de ministérios específicos como o aqui exposto.
    Agradeço a Deus por ser de uma Igreja que já atenda algumas destas necessidades.
    Sei também que nossos pastores estão preparados
    para certas situações.
    E para terminar,sou uma obreira portadora de deficiência.
    Elisabeth Alves do Nascimento

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Paz do Senhor prezado irmão,
Nós neste espaço não publicamos ofensas,calunias,etc.

Que Deus abençoe.