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quinta-feira, 1 de março de 2012

UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE PRÓSPERA

Por Pr.Geraldo Carneiro

INTRODUÇÃO:

Deus escolheu a Igreja para ser a sua agencia e cumprir seus propósitos no mundo atual.

ALGUNS OBJETIVOS DA IGREJA:



(1) – A EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO - Da mesma maneira que Jesus Cristo veio para buscar e salvar o perdido, assim também a extensão de seu corpo nesta era, a Igreja, deve compartilhar desse interesse (Mt 18.11).

Pouco antes de sua ascensão, Jesus lançou um solene desafio aos discípulos: que evangelizassem o mundo, fazendo discípulos ("aprendizes", "pessoas ansiosas por aprender"), em todas as nações, batizando-os e "ensinando-os a observar todas as coisas" que Ele lhes havia ordenado (Mt 28.19,20).

Uma das características da primitiva igreja de Jerusalém é que ela continuou a crescer. O Senhor acrescentava diariamente, à igreja, aqueles que iam sendo salvos (At 2.47).

Mesmo sob perseguição, a Igreja Primitiva espalhava a mensagem do Evangelho, por onde quer que seus membros fossem dispersos (At 8.4). O livro de Atos aborda o tema do crescimento, tanto espiritual quanto numérico, mostrando um número cada vez maior de centros estabelecidos, enquanto os crentes, dotados do poder do Espírito, continuavam a propalar as boas novas.

A Igreja primitiva também era caracterizada pela ênfase à Palavra falada. Paulo reconheceu que "aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação" (l Co 1.21). E assim, a obra da Grande Comissão continua a ser realizada.

A experiencia pentecostal é dada aos crentes, tendo o Evangelismo como seu principal objetivo (At 1.8).

O poder do Espírito Santo, ao descer sobre os crentes, expressa-se não somente no falar em línguas como a evidencia física inicial ou externa, mas em poderosos atos sobrenaturais, que confirmam o testemunho verbal dos fiéis (Mc 16.15,16; Hb 2.4).

Os dons do Espírito, tal como a profecia, também são meios pelos quais o Espírito Santo costuma convencer os pecadores (l Co 14.24,25).

(2) – MINISTRAR A DEUS - A principal e mais elevada finalidade do homem consiste em glorificar a Deus e desfrutar dEle para sempre.

Não é possível ler passagens como os capítulos 11 a 14 de l Coríntios sem reconhecer que o ministério do Espírito Santo é especialmente significativo na adoração da Igreja.

Há, na Igreja, diversas operações do Espírito, que tanto edificam os adoradores como enriquecem a adoração a Deus.

A adoração dos crentes é maravilhosamente abençoada pela presença manifesta do Espírito Santo. Essas manifestações geralmente são chamadas dons do Espírito.

No entanto, no texto original de l Coríntios 12.1, a palavra "dom" não está presente, apenas o termo "espirituais". Esta palavra por si mesmo inclui outras coisas direcionadas pelo Espírito Santo e expressas através de crentes cheios do Espírito.

Mas, nesta passagem, Paulo está claramente limitando a palavra para significar os dons ou carisma graciosos.

A palavra grega, xarísmata, é usada realmente em l Coríntios 12.4, 9, 28, 30-31; 14.1.

Os escritores cristãos primitivos tomavam a palavra "espirituais" como os dons espirituais. E assim reconheciam-nos como os dons sobrenaturais, cuja fonte imediata é o Espírito Santo.

Está implícito que Deus, através do Espírito Santo, distribui as diversas manifestações necessarias à comunidade adoradora, conforme preferir. Os dons são outorgados como todo.

É verdade que os indivíduos, na congregação, podem desenvolver um ministério que exiba um ou mais dons, mas nenhum deve ser considerado propriedade particular do crente, porquanto o Espírito dispensa suas ministrações para benefício da igreja, "conforme Ele determinar" (l Co 12.11; 14.12,32).

Há diversas listas de dons do Espírito Santo: l Coríntios 12.8-10,28; Efésios 4.11; Romanos 12.6-8. Combinando-as, é possível chegarmos a um total de entre 18 a 20 dons que incluem aqueles para o estabelecimento e maturidade da igreja, onde todos os membros podem receber dons e contribuir para a edificação do corpo local.

Os dons do Espírito ainda são os meios primários de edificar a Igreja espiritual e numericamente. Nada mais pode fazê-lo. Assim, a igreja espiritual, que adora, é um poderoso arsenal de poder que Deus emprega em sua guerra contra as hostes das trevas.


(3) - EDIFICAR UM CORPO DE SANTOS, NUTRINDO-OS, A FIM DE QUE SE CONFORMEM À IMAGEM DE CRISTO - O evangelismo é a conquista de novos convertidos; a adoração é a Igreja voltada para Deus; a nutrição é o desenvolvimento dos novos convertidos em santos maduros.

Deus preocupa-se grandemente em que os recém-nascidos cresçam na graça (Ef 4.11-16; l Co 12.28; 14.12).

Paulo enfatiza repetidamente o anelo de Deus pela maturidade espiritual dos crentes (l Co 14.12; Ef 4.11-13; Cl 1.28,29).

Como pode alguém saber que está crescendo à imagem de Cristo? Como pode uma igreja medir seu sucesso ao produzir a maturidade cristã em seus membros?

Gálatas 5.22-26 oferece um belo conjunto de virtudes chamado "o fruto do Espírito": amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Os que exibem tais características de caráter são declarados como quem está cumprindo a lei ou instrução de Cristo. Precisamos tomar parte ativa nisso - 2 Pedro 1.5-11.

A tarefa da Igreja não terminará enquanto não ajudar seus membros a crescerem espiritualmente, a fim de que os vários dons do Espírito equilibrem-se à exibição dos vários aspectos do fruto do Espírito (l Co 13).

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A Igreja tem uma vocação que se dirige para o alto. Disse Paulo:

"Prossigo para o alvo, pelo premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).

Hebreus 3.1 lembra que somos santos irmãos, "participantes da vocação celestial".

Efésios 1.3-4 declara:

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade".

A Bíblia não está se referindo à predestinação, mas dizendo que a Igreja foi escolhida como um corpo predestinado a ser santo. Todos os que preferem crer tornam-se parte da Igreja e compartilham de seu destino. Numa Igreja verdadeiramente próspera, a posição do crente e suas bênçãos não são terrenas ou materiais, mas são espirituais, celestiais e eternas.

FONTE DE CONSULTA:

Doutrinas Bíblicas – Uma Perspectiva Pentecostal – CPAD – William W. Menzies e Stanley M. Horton