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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Carnaval Gospel: Pregação do Evangelho ou Entretenimento/Apostasia?



Como todo mundo sabe, todos os anos durante o período do Carnaval, muitas igrejas realizam projetos de evangelização entre os foliões, incluindo até blocos chamados evangélicos com direitos a trio elétrico nas ruas de determinadas cidades. O fato tem gerado muitos debates, com posicionamentos contra e a favor destes eventos que se dizem evangelísticos.

Ano passado, neste mesmo período, alertamos aqui o perigoso sincretismo religiosa de uma determinada igreja que estava organizando um carnaval gospel com o nome "espírito val".


E na época alertamos que "tanto o Espiritoval, a rave,o trio elétrico, e as duas “Minkaretas” (que não tenho ideia do que se trata!),são todas festas totalmente mundanas". Onde surgiram reações de todo o tipo.

Um outro autor também escreveu sobre o assunto, talvez com maior abrangência do que nós aqui.
 Vejam o que diz o pastor Ciro Zibordi sobre o carnaval gospel:

"Muitos cristãos (cristãos?) do nosso tempo têm usado o adjetivo “gospel” para “santificar” atitudes, posturas, comportamentos, condutas e eventos que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem o Evangelho. Parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender — mesmo que imite o mundo —, e ninguém tem nada a ver com isso."

Os líderes e membros das igrejas “gospelizadas” se conformaram com o mundo. Seus cantores se inspiram em astros mundanos, como declarou, há algum tempo, o integrante de uma famosa banda gospel: “A gente ouve Bob Marley, mas só para se informar”. A tônica das mensagens “evangelísticas” pregadas nessas igrejas é: “Venha como está e fique como quiser”.

“Os que quiserem podem até pular carnaval, pois já existem blocos de ‘samba evangélico’. Para os apreciadores de bebidas fortes já existe a ‘cerveja gospel’, sem álcool, é claro. E não ficaremos surpresos se lançarem o ‘cigarro gospel’, sem nicotina”. Naquela época, esse texto soou como profético para os conservadores, e ácido demais para os liberais, em razão de o processo de “gospelização” ainda estar em seu início.

Não tenho conhecimento de que o “cigarro gospel” tenha sido inventado. Em compensação, hoje temos o  “carnaval gospel” , o  “arraiá gospel” , o  “dia das bruxas gospel” , as  “lutas de gladiadores gospel” , o  “barzinho gospel” , a  “balada gospel” , o  “funk pancadão gospel” ... Como diz um “meme” do Facebook (imagem acima), “Só está faltando o inferno gospel”.

Alguém nessa hora diria: "Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda. Filipenses 1:18.  

Respondo: " se todos e quaisquer meios de evangelização pudessem ser empregados, sem nenhum limite, teríamos uma grande contradição! Até show erótico ou desfile no carnaval poderiam ser usados para, pretensamente, ganhar almas, desde que Cristo fosse anunciado, não é mesmo?".

Para terminar deixo para a reflexão, a mesma que deixei o ano passado: "  Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; Gálatas 1:6 . Estão esquecendo-se da simplicidade que há no Evangelho de Jesus e estão enveredando em coisa totalmente terrenas. Porque não organizar um retiro com esse povo invés dessa pouca vergonha? Cuidado com números!
Certa vez Paul Washer disse: O pastores carnais que usam meios carnais para trazer homens carnais pra suas igrejas, continuarão a usar meios carnais para manter estes homens carnais em sua igreja carnal .
 Que Deus nos guarde desse falso evangelho pregado pelo mundo gospel.
"PREGAI O EVANGELHO", ainda continua sendo o mandato de Jesus. Não é o evangelhos dos homens, nem dos evangélicos, nem líderes mais influentes, mas o EVANGELHO DE JESUS

E aí querido leito, a que conclusão chegou:" Carnaval Gospel: Pregação do Evangelho ou Entretenimento/Apostasia?

Em Cristo, 
Xavier Campos Joaquim

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?



A indústria do entretenimento gospel movimenta bilhões de reais todos os anos com a venda de CDs e DVDs e também a produção de eventos. Essa relação entre o Evangelho e entretenimento gera um grande debate, pois há quem considere tais eventos como um culto de louvor enquanto outros enxergam apenas como um entretenimento.

Em seu blog o pastor Ciro Zibordi já discutiu o tema. Para ele o show gospel é a prova de que a Igreja brasileira está se distanciando do culto ao Senhor. “Tenho certeza absoluta, à luz da Palavra de Deus, de que show não é culto, e de que culto não é show”, escreveu.

Zibordi lembra que em um show evangélico há todos os elementos de um show “do mundo”, iluminação, performance do artista e etc. “Todo show é mundano, por definição, mesmo quando os seus participantes são evangélicos”.

O bispo Walter MCalister tem a mesma opinião: show gospel não é louvor. “Se estamos fazendo um show, é um show. É uma apresentação de música que tem a mesma dinâmica de qualquer outro tipo de show”,disse ele em um vídeo postado no seu canal do Youtube.

Sua visão está baseada nos mesmos elementos que Ciro Zibordi apresenta que são os elementos do show onde além da parte estrutural do evento, também há uma preocupação com a imagem do artista que é ovacionado pelos participantes e ainda distribui autógrafos.

McAlister afirma que o show gospel só é uma forma legítima de entretenimento se a pessoa souber que está indo para um show e não para um local de adoração.

“É legítimo desde que você entenda que você está indo pro show, que você não está louvando a Deus, que Deus não está sendo exaltado nessa situação, que isso se trata puramente de um evento que agrada muito a carne, agrada muito as emoções, a alma, que você não está sendo edificado e que você não está sendo inspirado no sentido real da palavra.”



Festival Promessas realizado pela Rede Globo

O pastor Silvio Hirota também já usou seu blog para comentar o assunto. Ele expõe não apenas o fanatismo do público para com os artistas evangélicos, como também lembra que muitos desses cantores cobram cachês excessivos para se apresentarem.

“Os cachês de alguns desses irmãos cantores são excessivamente elevados, e muitos não cantam, se não houver o tal cachê; aliás, só cantam se receberem o cachê antecipadamente, além da exigência de um auditório bastante expressivo!”

Além dos cantores, há outras pessoas interessadas nesses eventos, como Hirota afirma no texto. “Para muitos empresários do ramo, esses cantores são ‘máquinas de fazer dinheiro’, e os evangélicos de um modo geral, nada mais são do que potenciais consumidores.”

Fonte: Gospel Prime