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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DE OVELHA PARA PASTOR (lamentos) I


                                                                                                                  Xavier Campos

Sou uma ovelha,e gostaria deixar aqui o meu descontentamento .

Pastores, pregadores, ministros do altar,as ovelhas estão cansadas,com essas mensagens anti bíblicas,estamos cansadas com estórias nos púlpito,com lutas de poder,com essa vossa preocupação com coisas da terra.

Porque vocês já não querem nos contar da historia do homem das mãos furadas?,

Do amigo que morreu por amor aos amigos ingratos;

A historia do Homem que os seus amigos O entregaram para ser morto ,mas disse: Pai perdoa-lhesporque eles não sabem o que fazem.

Da historia que é real e ficam trazendo para nós fantasias,meras invenções;


Estamos cansados; estamos saturados, não suportamos mais, parem com isso.

Porque o Dono dessa obra não são vocês; vocês estão cuidando, não se aproveitem com as ovelhas indefesas , que ganham pouco , e esse pouco ,dizem vocês para trazer tudo porque Deus dará mais,

Preguem Ele e não vocês.

Lêem Apocalipse 4:10-11, a gloria não é para pastores.

Não usem do poder eclesiástico para escravizar irmão !

Sejam amorosos,não escravizem ;ensinem O CAMINHO,

Guardem o que sabem para vocês , nós queremos ouvir o que Deus tem para nós - O EVANGELHO.

Cristo está voltando ,se te encontrar nessas condições péssima em que te encontras será em vão o seu trabalho,

Vigie pastor, meu amigo volte ao teu PRIMEIRO AMOR.!!!

PORQUE VOCÊ TAMBÉM É OVELHA DO SUMO-PASTOR.


Assinatura

Ovelhas de Cristo.

sábado, 2 de outubro de 2010

LAMENTOS DE UM HOMEM DE DEUS




                                                     
Por pr. Geziel N. Gomes

Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?


Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?


Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?


Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?


Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?


Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?


Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?


Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?


Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: “eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus...”?


Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sëneca e Jeremias por Victor Hugo?


Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?


Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?


Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?


Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?


Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?


Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?


Onde estão os pregadores revoltados com a idéia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?


Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?


Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: “ se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra”?


Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual “ falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos?


Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?


Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?


Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?


Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?


Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.


Mas que existem, existem.


Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.





fonte: http://prgeziel.blogspot.com