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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Papel da Igreja na Sociedade

    
Pr. Geraldo Carneiro Filho

A vida cristã implica em não afastar-se do mundo, mas em ser fiel a Deus diante das pressões orioundas da sociedade.

OS REFLEXOS DA VIDA CRISTÃ NA SOCIEDADE

 Leiamos o Salmo 1.

 (1) - A VIDA CRISTÃO NÃO SIGNIFICA ISOLAMENTO DO MUNDO
- Isso contraria a própria criação, pois o homewm é, por natureza, um ser gregário que se realiza no exercício da solidariedade e do companheirismo. É tanto, que a primeira iniciativa de Deus, ao criá-lo, foi providenciar-lhe também uma companheira - Gn 1:28.

 Por sua vez, Jesus deixou claro o mesmo conceito em Sua oração sacerdotal - Jo 17:16.

 Ou seja, é no mundo, rodeado pela sociedade, que o crente exercerá a sua influencia transformadora, sem, todavia, deixar-se corromper pelo mal.

 Como, então, se interpreta o Salmo 1:1, à luz deste princípio:

 (A) - Ele estabelece o contraste entre a vida do cristão e a do ímpio, ambos vivendo no mesmo espaço geográfico; e

 (B) - Aponta a linha de conduta do salvo nesta convivencia: ele não se submete à influencia danosa do ímpio, não se associa com os seus pecados, nem se dispõe a tornar decentes e honestas suas atitudes escarnecedoras.

 (2) - A NOVA VIDA EM CRISTO REQUER TESTEMUNHO PESSOAL
- Sl 1:3 - Entra aqui, novamente, um princípio biológico, por vezes repetido na Palavra de Deus. A árvore que não produz fruto, não está cumprindo o seu propósito. Por conseguinte, os frutos testemunham se a árvore é de boa ou má qualidade - Mt 7:16-20; Jo 15:1-2.

 No plano espiritual, faz parte da vida cristã, através do testemunho pessoal, produzir frutos de excelente qualidade que revelem à sociedade o caráter regenerador do novo nascimento. E ele o fará na estação própria, isto é, em cada circunstancia da vida terá uma reação adequada que corresponda à natureza da sua nova vida.

 (3) - A NOVA VIDA REFLETE NA SOCIEDADE - O terceiro desdobramento da nova vida em Cristo é que seus reflexos se projetam na sociedade.

 Já vimos, em aulas anteriores, que uma das propriedades do sal, que simboliza a ação do crente na terra, é preservar o alimento da deterioração - Mt 5:13 -. Pequena quantidade do produto é suficiente para afetar milhares de grãos numa panela.

 Da mesma forma, cabe à Igreja ensinar aos seus membros que suas ações terão o efeito de contribuir para o bem dos que o cercam, pois, "tudo quanto fizer prosperará". Seus atos terão a marca do respeito, da sinceridade e da solidariedade cristã.

 VIVENCIANDO A VIDA CRISTÃ NA SOCIEDADE:

(1) - TORNANDO-SE BÊNÇÃO NO LAR - O núcleo onde o novo crente manifesta os primeiros efeitos da nova vida em Cristo é o lar. Não pode haver dois tipos de comportamento, um para fora e outro para dentro do lar. Onde estiver a luz, aí estará o brilho da sua presença.

 É preciso evitar, todavia, que, por consequencia do legalismo, ensine-se, por exemplo, uma visão distorcida do casamento, dificultando, com complexos de culpa, uma relação não só ordenada e abençoada por Deus, mas que é, também, a maior expressão física da união entre Cristo e a Igreja. A união dos cônjuges é a sublimação máxima do amor e deve ser exercida em toda a sua plenitude, pois assim a Bíblia o recomenda - Ef 5:22-31; Hb 13:4.

 O outro ponto a ser realçado é que o relacionamento dos pais com os filhos é uma via de mão dupla: A Bíblia ensina os filhos a obedecerem os pais, mas também estes são admoestados a não os provocarem a ira - Ef 6:1-4.

 (2) - TORNANDO-SE BÊNÇÃO NO TRABALHO - O patrão convertido, não explora os empregados - Tg 5:1-6 -; não sonegará os impostos - Mt 17:24-27; Lc 20:21-25; Rm 13:7 -; e dará tratamento justo aos clientes.

 O trabalhor, por sua vez, não subtrairá para o o tempo do trabalho, não negligenciará suas responsabilidades e trabalhará como se estivesse fazendo para o Senhor - Ef 6:5-9.

 (3) - TORNANDO-SE BÊNÇÃO EM QUALQUER LUGAR
- Além do lar e do trabalho, os efeitos da vida em Cristo se fará sentir em qualquer lugar onde estiver o novo crente. Eles se manifestarão no tipo de linguagem, lugar que frequenta, amizades que cultiva e atos que pratica. Isso inclui também as finanças, o relacionamento com o sexo oposto, os negócios e a palavra empenhada, de modo que o seu comportamento não produza escândalo de qualquer especie, em qualquer lugar.

 I Cor 10:32 - Esta recomendação do apóstolo Paulo incluiu, em sua advertencia, os três povos da Bíblia: JUDEUS, GREGOS (GENTIOS) e a IGREJA DE DEUS. Por quê?

 (A) - Porque dos judeus veio a Palavra;

 (B) - Porque os gentios receberam a Palavra; e

 (C) - Porque a Igreja é o povo da Palavra.

 Portanto, o simbolismo embutido nesta passagem bíblica é o de que o cristão deve ser cumpridor da Palavra, onde quer que esteja - Tg 1:25.

AS RESPONSABILIDADES DA IGREJA PARA COM A SOCIEDADE:

 (1) - REVELAR A DEUS E A SUA VONTADE - Deus estabeleceu a Igreja na terra para que possa nela habitar e por ela tornar-se conhecido da sociedade. Sua presença deve ser marcante entre os membros da Igreja, de tal modo que a sociedade possa vê-Lo e conhecê-Lo - At 11:26

 A Igreja não pode falhar em sua missão, pois dela dependem milhões de almas. É através dela que muitos membros da sociedade são detidos em sua caminhada para a destruição, e encontram paz e segurança em Jesus Cristo - Ef 3:5

 (2) - SARAR AS FERIDAS DA SOCIEDADE - O pecado assemelha-se a uma terrível doença - Is 1:5-6, e esta alastra-se como uma lepra cruel, atingindo com rapidez todo o corpo, alma e espírito do homem, que, por sua vez, contamina os que estão a sua volta - Rm 1:18-32; 5:2 -. O pecado enferma o homem e, por fim, o leva à morte - Rm 6:23.

 Entretanto, a Igreja possui o Deus que sara a alma (Sl 41:4), o corpo (Sl 10:3) e o espírito (Is 53:5).

 A Igreja é capacitada com poder sobrenatural para operar sinais e prodígios entre o povo - At 5:12-16; 8:6-7. Os dons de curar confiados por Cristo à Igreja, são variados, poderosos e sobrenaturais. Só a Igreja pode possui-los, pois os recebeu do Espírito Santo - Jo 14:16-17.

 (3) - ABENÇOAR A SOCIEDADE - Sl 33:12 - Com esta expressão, entendemos que uma das principais responsabilidades da Igreja no meio da sociedade é influenciá-la de tal modo que Deus possa reinar em seu meio - Sl 47:8. A influencia da Igreja deve ser marcante em todos os seguimentos da sociedade; a todo custo e esforço, deve fazer prevalecer a Palavra de Deus.

 A vida cristã requer que os crentes dêem testemunho pessoal de sua conversão. Isto implica em conviver com as pessoas, sem afastar-se do meio social. A própria história revela que o isolamento em si mesmo não é a melhor alternativa para o crente. Os mosteiros, criados para que os homens vivessem uma vida contemplativa e afastado do mundo, são um exemplo disso. Eles não cumpriram a sua finalidade, pois tornaram-se em terríveis antros de corrupção moral. A luz precisa estar onde há trevas, para que elas sejam dissipadas.

Em Cristo. 

Geraldo Carneiro Filho

domingo, 24 de julho de 2011

A grande missão da Igreja de Cristo.

                                                                                    
                                                                  Por  Geraldo Carneiro


Jesus, o nosso Mestre, fez a todos nós três convites os quais devemos obedecer:


(1) – VINDE A MIM...;


(2) – VINDE APÓS MIM, ...; e


(3) – IDE....


Só quando obedecermos o “VINDE A MIM” e o “VINDE APÓS MIM”, é que teremos condições de cumprir o “IDE”.


A EVANGELIZAÇÃO DOS ESTRANGEIROS:




Os estrangeiros devem ser alvo do mesmo fervor evangelístico que a Igreja reserva para outros segmentos sociais. Assim a Bíblia nos ensina. Vejamos:


 (1) – A VISÃO DE CRISTO ALCANÇOU OS SAMARITANOS – Jo 4:4-30 – O texto bíblico diz que era necessário Jesus passar por Samaria. De modo geral, os judeus usavam outra rota para suas viagens, evitando passar por ali, até mesmo porque os samaritanos eram dados a atos de violência, principalmente contra àqueles que subiam a Jerusalém (Lc 9:51-56).
 Com Jesus foi diferente. O senso do dever de evangelizar lhe impôs descer até a cidade de Sicar, em Samaria, para ali, através de uma mulher, não só evangelizar toda uma região, mas também deixar para os Seus discípulos a grande lição sobre a urgência da ceifa – Jo 4:35. Com isto, o Mestre derrubou as barreiras raciais. Elas não podem impedir o avanço da evangelização. A mesma visão deve orientar a Igreja de Cristo em relação aos estrangeiros. Eles também fazem parte do plano da salvação que Jesus outorgou a todos.

 (2) - A VISÃO DE CRISTO ALCANÇOU A MULHER SIRO-FENÍCIA
– Mc 7:24-30 – O Mestre deixou os termos de Israel e dirigiu-se às fronteiras de Tiro e Sidom, talvez com o propósito de descansar. Pelo menos Mc 7:20 parece pressupor esta ideia. Mas, quem pode conter a presença de Cristo? Logo a mulher recebe a notícia e vai ao encontro de Jesus em busca de socorro, que dá origem ao conhecido diálogo no qual ela foi até a última instancia de sua fé perseverante – Mc 7:28 -. Diante de tamanha fé, Jesus ordenou (mesmo à distancia) que o demônio deixasse amenina e ele obedeceu.



 (3) – A IGREJA PRIMITIVA ALCANÇOU O CENTURIÃO CORNÉLIO – At 10:44-48; 11:1-18 – Cornélio era um militar romano residente em Cesaréia, onde se localizava o quartel-general das autoridades romanas com atividades na Palestina. Em certo sentido, ele foi o ponto de partida do avanço do Evangelho entre os gentios. No entanto, antes foi preciso que Pedro passasse pela experiência do lençol cheio de répteis para livrar-se do preconceito e assimilar a verdade sobre a ampla dimensão do Evangelho na obra de salvação dos pecadores. Só assim Pedro poderia estar apto para pregar ao centurião.


 Após a repetição da mesma experiência do Pentecoste, o apóstolo Pedro não teve outra alternativa, a não ser batizar em água os novos crentes, ainda que isso ocasionasse alguma murmuração da parte dos judeus.


 Qual tem sido a visão da Igreja de Jesus em cumprir o “IDE” e levar o Evangelho aos estrangeiros e às etnias representada pelas tribos indígenas? Não nos esqueçamos: A SALVAÇÃO É PARA TODOS!




EVANGELIZANDO A TODOS OS SEGMENTOS SOCIAIS:


 Há uma tendência no ser humano em considerar-se superior aos demais, principalmente quando se trata de grupos sociais tidos como marginalizados. Tenhamos em mente, porém, que o que nos diferencia como salvos, não são os nossos méritos, mas, sim, o fato de termos sido alcançados pela graça da salvação. Esta graça não nos dá o direito de desprezarmos o nosso próximo; pelo contrario: É força motivadora para nossa ação evangelística, que visa alcançar a todos, inclusive os que estão caídos na sarjeta e àqueles que são marginalizados em razão do seu comportamento fora dos padrões normais da sociedade e, acima de tudo, distante dos princípios da Palavra de Deus.

 (1) – JESUS PREGOU AOS POBRES
– Lc 10:25-37 – Através desta parábola, Cristo deixou bem clara a lição contra a discriminação. Pela lógica, o bom samaritano seria a pessoa menos propensa a socorrer a vítima, em virtude da inimizade entre judeus e samaritanos. Todavia, foi o samaritano quem viveu, naquele ato, toda a dimensão do amor de Deus, que não discrimina ninguém.



 Lc 4:18 cf Mc 10:46; Lc 6:17 – Todas as vezes em que os fatos envolvem multidões, em qualquer momento da história humana, está se referindo à base da pirâmide social, constituída dos pobres. Jesus não só ensinou contra a discriminação, mas Ele mesmo, em nenhum momento, discriminou o próximo, ou mesmo privilegiou determinado seguimento social em detrimento de outro. Ele jamais desprezou os pobres; teve com eles um relacionamento de compaixão.


 (2) – JESUS PREGOU AOS RICOS – Lc 18:18-30 – Apesar de Cristo considerar o coração dos ricos mais endurecido para o Evangelho, em razão dos efeitos negativos que a riqueza produz, Ele também os alcançou com Sua mensagem. A reação de Jesus ao episódio do jovem rico, mostra-nos, por um lado, que a riqueza em si mesma pode constituir-se em empecilho à salvação. Todavia, não exclui a possibilidade do rico salvar-se.


 Por outro lado, o contexto aclara a visão de Cristo, que teve como propósito maior mostrar que a salvação é um ato exclusive da graça de Deus, independentemente das obras humanas. Foi o que Ele deixou bem claro, depois de afirmar ser mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.


 A densa realidade desta ilustração levou-os a uma conclusão muito mais ampla: - “Logo, quem poderá salvar-se?”, foi o que responderam. O Mestre então concluiu Sua linha de raciocínio: - “As coisas impossíveis aos homens, são possíveis a Deus”.


 (3) – JESUS PREGOU AOS MARGINALIZADOS – O preconceito nunca teve lugar no ministério de Cristo. Analisemos:

 (A) – O LEPROSO
– Mt 8:1-4 – Pelas leis mosaicas, o leproso tinha que se manter afastado da sociedade. Era alguém que, por força das circunstancias legais, não tinha vida social ativa e nenhum acesso aos meios de integração comunitária. Jesus, não só recebeu o leproso, mas o tocou fisicamente. Este ato, para além da cura, está carregado de denso simbolismo, pois o toque fraterno entre duas pessoas, como um cumprimento, por exemplo, sem hipocrisia ou malícia, passa para quem o recebe a sensação de conforto e proteção. Jesus não tentou desviar-se do leproso, para não ser contaminado, quando este veio ao Seu encontro, mas estendeu-lhe a mão.



 (B) – A MULHER ADÚLTERA – Jo 8:1-11 – Neste caso, tudo não passou de uma armadilha dos fariseus para tentar apanhar Jesus em ato falho. Eis algumas lições deste episódio:


 (B.1) – A justiça de Deus não é unilateral, como costuma ser a justiça dos homens. Os acusadores da mulher queriam apedrejá-la, mas se esqueceram de “acusar” o seu acompanhante, para quem a lei previa também condenação de morte – Lv 20:10; Dt 22:22. Outrossim, eles se esqueceram de ver a si próprios como pecadores.


 (B.2) – O mesmo Deus que encerrou a todos debaixo do pecado, através de Sua justiça, proveu a graça da salvação para todos, até mesmo uma prostituta. Portanto, do ponto de vista da justiça de Deus, não há diferença no que tange à “qualidade” do pecado. O rico (na sua ostentação), ou a prostituta (na sua imoralidade), dependem do mesmo favor imerecido de Deus. É preciso que a Igreja tenha isto em mente na obra evangelística para que não caia na tentação de “selecionar” os ouvintes segundo a aparente posição social de cada um.


 (C) – MATEUS, O PUBLICADO – Mt 9:9-13 – O encontro de Cristo com Mateus, um publicado, enseja também a mesma lição quanto aos marginalizados. Aqui temos o outro lado da moeda. Os publicanos exerciam a profissão de cobradores de impostos e eram mal vistos e desprezados pelos judeus, não pela cobrança de impostos em si, mas pelo uso ilícito do instrumento legal para roubar da população sofrida. Zaqueu deixou isto implícito quando se propôs a restituir àqueles aos quais tivesse desfraldado – Lc 18:8.


 O desprezo pelos publicanos estava de tal modo arraigado no cotidiano judaico que Jesus, ao ensinar sobre a correção do crente pecador, orientou a considera-lo como “publicano”, caso não se submetesse as normas da disciplina – Mt 18:17. Ou seja, deveria ser mantido fora das relações da Igreja. Jesus comeu com os publicanos, mas deixou claro o Seu propósito – Mt 9:12-13.


 Sem dúvida, os publicanos tinham um excelente padrão de vida e, talvez, não praticassem os “graves” pecados de uma prostituta. Quem sabe eles tivessem até postura exemplar em sua convivência social. No entanto, diante de Deus, eram doentes espirituais, como qualquer outro pecador, e necessitavam de socorro urgente.


 A salvação é para toda humanidade. Realizar a tarefa de evangelização mundial é um sério compromisso bíblico do povo de Deus com a Sua obra. Porém, não é justo que, pela negligencia da Igreja, os povos não ouçam a voz de Deus e sejam apanhados pelo seu juízo. Os olhos do Senhor estão por toda parte, acompanhando passo a passo a ação da Igreja na proclamação da mensagem do reino de Deus. Em cada cultura ou grupo social cabe aos enviados do Senhor encontrar os instrumentos adequados para proclamar de forma clara, aceitável e consciente a mensagem do Evangelho. Tudo que se requer da Igreja é a mobilização total e prioridade absoluta para a evangelização simultânea até os confins da Terra. Com certeza, a Igreja não falhará.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Poder Irresistivel da Comunhão na Igreja






 INTRODUÇÃO:


A Igreja é “UM CORPO” - Ela não pode ser dividida ou cortada e ao mesmo tempo permanecer com vida (I Cor 1:13). Mesmo os carrascos romanos que crucificaram, Jesus respeitaram o seu corpo, não o cortando (Jo 19:31-36). A Igreja é “UMA UNIDADE” - Todos os membros, pela operação do Espírito Santo, são formados em UM CORPO (I Cor 12:13); A Igreja é “UM ORGANISMO VIVO”, o corpo místico de Cristo (Rm 12:5); A Igreja é “UM MESMO EDIFÍCIO” - Todos nós somos pedras vivas de (I Pe 2:4-5), A Igreja é “OVELHAS DO MESMO REBANHO” (Sl 79:13; I Pe 5:2-30). A Igreja é “A FAMÍLIA DE DEUS” (Ef 2:12-19). Esta união não se baseia em nacionalidade, nível social ou cultural, mas todos são UM EM CRISTO (Gl 3:28). A IGREJA JAMAIS PODERÁ SER DIVIDIDA!

 A PALAVRA COMUNHÃO:


COMUNHÃO = Sentimento de unidade que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus. Tendo como vínculo o amor, a comunhão cristã desconhece distinções sociais, culturais e nacionais: SOMOS UM EM CRISTO. Eis por que choramos com os que choram e alegramo-nos com os que se alegram. Para que este ideal perdure, é mister que coloquemos sempre em prática o seguinte princípio áureo: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI”. Assim, não basta amar o próximo como a nós mesmos; temos de amá-lo como Jesus nos amou. (Gl 6:1-2).

 A IGREJA DEVE DESFRUTAR DE UMA COMUNHÃO ACIMA DO COMUM:





At 2:44-47 - O texto diz que os irmãos tinham tudo em comum e ninguém passava necessidade. CORRIGINDO UMA DISTORÇÃO: - At 2:35; 4:32-37 – Só pelo fato de ser uma ação voluntária, mostra que NÃO DEVEMOS DIZER QUE ISSO SEJA UMA DOUTRINA A SER SEGUIDA PELAS IGREJAS CHEIAS DO ESPÍRITO SANTO! Os comunistas costumam citar essas passagens bíblicas para justificarem suas teorias materialistas. Uma interpretação arbitrária e totalmente desprovida de consistência. Essas vendas de propriedades era algo voluntário (At 5:4). Há também os exploradores da fé do povo que usam essas passagens para extorquirem suas vítimas. Nenhum dos apóstolos pediu que os discípulos vendessem suas propriedades. O que devemos fazer é estudar e procurar imitar o cuidado pelos necessitados (Lv 25:35-38; Dt 15:7-11 cf II Cor 9:9-10).


De fato, muitos precisam de ajuda financeira, mas muita gente está precisando mais de um olhar, de um ombro amigo, de um abraço sincero, de uma conversa franca, de uma simples atenção.


Jamais nos esqueçamos: Nossas diferenças podem ser grandes e marcantes, mas o que nos une é muito maior do que o que nos separa: O AMOR DE DEUS (Rm 15:30; Cl 1:18 cf I Pe 2:5. Assim como numa construção a argamassa une solidamente as pedras, o amor de Deus pode integrar os crentes na comunhão dos santos.

 QUANDO A IGREJA CRESCE, HAVERÁ MAIOR COMUNHÃO ENTRE OS CRENTES:

At 4:32 - Quando cessa o crescimento da Igreja (conseqüência da falta de envolvimento dos crentes na obra do Senhor), passa a sobrar tempo para a murmuração, as críticas descabidas, as intrigas e a falsa santificação, que expõe os pecados alheios, mas esconde o próprio sob a capa da hipocrisia (Fp 2:14). Ao contrário, a Igreja que cresce não tem lugar para conflitos. A unidade daí resultante e a integração de todos em busca do mesmo objetivo, os mantêm ocupados na realização da obra, não havendo tempo “para descer”, como disse Neemias (Ne 6:3).

O EXERCÍCIO DA COMUNHÃO:

No amor ao irmão mais fraco, que depende de ajuda para manter-se de pé (Rm 14:1, 13).


No companheirismo que honra o próximo ao invés de si mesmo (Rm 12:10).


Na solidariedade que assiste o irmão necessitado (Gl 6:10).


Na prática da justiça que não toma para si o que é de outrem (Tg 5:4).


No uso da misericórdia que aplaca o juízo (Tg 2:13).


No cuidado para com os que sofrem (Rm 12:15).


Na ausência de inveja quanto aos companheiros que galgam patamares mais altos na jornada (Tg 3:14-16).


Na semeadura da paz que mina os facciosos e promove a unidade entre todos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:


I Cor 12:12-30 – “FAZEMOS A COMUNHÃO ACONTECER...”


QUANDO ENTENDEMOS QUE A IGREJA É FORMADA DE PESSOAS DIFERENTES - I Cor 12:12.


QUANDO ENTENDEMOS QUE A BASE DA COMUNHÃO É A FÉ - I Cor 12:13


QUANDO ACEITAMOS A DIVERSIDADE DE DONS E MINISTÉRIOS NA IGREJA - I Cor 12:14-20, 28-30 - Para igreja ser o que ela é e alcançar o mundo todo, precisa ser bem eclética! Precisamos admitir que todos membros do Corpo de Cristo tem sua função e importância dentro do plano maior de Deus em salvar o mundo.


QUANDO ENTENDEMOS QUE NÃO EXISTEM MEMBROS DESONRADOS NA FAMÍLIA DE DEUS - I Cor 12:22-23 cf Sl 16:3 - Todos os santos são ilustres e notáveis diante de Deus.


QUANDO TEMOS CUIDADO COM A VIDA DO IRMÃO - I Cor 12:25-26 - A Igreja é lugar de encorajamento! Sejamos um encorajador do nosso irmão. A palavra encorajadora tem um poder que não imaginamos! O rendimento de pessoas encorajadas e motivadas é impressionante!


SE CADA UM DE NÓS TOMAR ESTAS INICIATIVAS PESSOAIS EM NOSSA VIDA, ALCANÇAREMOS A COMUNHÃO CRISTÃ NA IGREJA!


Em Cristo.

Xavier Campos

domingo, 28 de novembro de 2010

Três Propósitos que Deus deseja realizar por meio da Igreja





por pastor Geraldo Carneiro Filho
Texto Bíblico: Efésio 3:10-11

1) FAZER SUA MORADA:

A) Habitar no meio dos homens:

- NO TABERNÁCULO (Ex 25:8; 40:34-38);

- NO TEMPLO (I Rs 6:11-13; 9:1-3);

- NA IGREJA (Ef 2:21-22; I Cor 3:16)

B) Falar aos homens:

- NO TABERNÁCULO (Ex 25:21-22);

- NO TEMPLO (II Rs 19:15-20);

- Á SUA IGREJA (Apc 2:7, 11);

- NO TEMPO DE MOISÉS, FALAVA PELO FOGO (Dt 4:12). Agora, POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO, quer falar pela Palavra (II Sm 23:1-2), dos ministros (I Pe 1:12; Hb 2:3-4); dos dons espirituais (I Cor 12:8-11)

2) LUGAR ONDE SE CULTUE A DEUS:

A) Deus nos escolheu para sermos sacerdotes (I Pe 2:9; Apc 1:6) cf no Velho Testamento (Nm 3:3; Ex 28:3) cf I Pe 2:5 - Cabe-nos, agora, oferecer:

- II Cr 29:31; Rm 12:1; Hb 13:15

- I Ts 5:17; Rm 12:12; Cl 4:2-4

- I Cor 14:26;

- I Cr 16:29

3) LUGAR ONDE SE É GUIADO À BOA DOUTRINA (At 20:28)

- (Sl 74:1; 78:52; 95:7; 100:3 cf Sl 23)

A IGREJA DE JERUSALÉM ( At 2:42-47; At 4:32-35)

- A Igreja de Jerusalém teve um ritmo de crescimento muito grande. De um grupo inicial de 120 pessoas (At 1:15), o número alcança em At 4:4 quase 5000. Isto num período curto de tempo.

- Há informações históricas de que a população de Jerusalém naquela época era de 200 mil pessoas, DAS QUAIS A METADE CONSTITUÍA-SE DE CRISTÃOS.

- Como explicar esse avanço?

I - IGREJA DE JERUSALÉM - CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

1) HAVIA ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS (At 2:42) - Esta Igreja não se orientava pelas “novas revelações”. Era, sim, submissa à doutrina dos apóstolos.

2) HAVIA COMUNHÃO (At 2:42) - A palavra grega é KOINONIA, cujo significado é duplo:

A) Compartilhar nossos recursos materiais e nossas potencialidades inatas, inclusive trocando serviços na comunidade; e

B) Princípio de caridade ao pobre, tendo como base At 2:45 e 11:29, ou seja, DAR NA MEDIDA DA POSSE, NA MEDIDA QUE ALGUÉM TENHA NECESSIDADE. Se pretendemos ser uma Igreja como a de Jerusalém, não podemos estar alheios às necessidades dos irmãos e às do nosso próximo

3) HAVIA ADORAÇÃO (At 2:42) - “...no partir do pão e nas orações” - O “partir do pão” é ato litúrgico e as “orações” são sempre criativas. No culto a Deus deve haver lugar para a liturgia*, para criatividade, para os hinos e as manifestações de louvor.

- * LITURGIA - Do grego LEITURGIA = SERVIÇO DIVINO. Significa, primariamente, o serviço que prestamos a Deus. Com a evolução dos séculos, passou a designar a linguagem, os gestos e cânticos usados no culto cristão.
4) HAVIA EVANGELISMO (At 2:47) - A evangelização da Igreja de Jerusalém tinha cinco dimensões:

A) A DIMENSÃO DA SOBERANIA DE DEUS - “...acrescentava-lhes o Senhor”

B) A DIMENSÃO DA COERÊNCIA E AUTORIDADE - Eles aglutinavam serviço social e evangelismo. Era uma Igreja que evangelizava todo o homem e cuidava do “homem todo”.

C) A DIMENSÃO DA NATURALIDADE - “... dia a dia” eles evangelizavam. Não precisavam de grandes eventos ou apresentações especiais; eles estavam sempre disponíveis e a Igreja crescia naturalmente onde eles iam.

D) A DIMENSÃO DO LOUVOR - “... louvando a Deus” - Esta deve ser a maneira do cristão viver. O mundo não se deixará convencer pela razoabilidade da nossa doutrina, mas por um estilo de vida.

E) A DIMENSÃO DA SIMPATIA - Às vezes, pensamos que se orarmos, jejuarmos, formos sinceros e piedosos, teremos sucesso automaticamente quando evangelizarmos. Mas precisamos ter a estratégia, também. A Igreja de Jerusalém usava o método certo: A SIMPATIA.

CONCLUSÃO

1) Os três relacionamentos de uma Igreja cheia do Espírito Santo são: COM DEUS, COM O PRÓXIMO e COM O MUNDO


2) A Igreja cheia do Espírito Santo ESTUDA A PALAVRA, ADORA A DEUS, EVANGELIZA e PRATICA O FRUTO DO ESPÍRITO.

 O CRESCIMENTO NA IGREJA DE JERUSALÉM

1) O CRESCIMENTO SE DEU PELA MULTIPLICAÇÃO (At 6:7) - Na obra do crescimento, não podem existir as operações de diminuir ou dividir.

2) O CRESCIMENTO SE DEU PELA EVANGELIZAÇÃO DOS LARES (At 5:42) - Aqui está o ponto de maior importância relacionado com a expansão da Igreja. As casas são locais ideais para o trabalho de evangelização objetivando o crescimento da Igreja.

3) O CRESCIMENTO SE DEU PELA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS IGREJAS (At 9:31) - Mais uma vez vemos o verbo “MULTIPLICAR” que vem ressaltar a descentralização do trabalho. Onde quer que os novos crentes chegassem, uma nova Igreja era implantada.

OBSERVAÇÕES

1) Não devemos colocar toda a responsabilidade sobre o Espírito Santo, excluindo qualquer participação humana, como se não nos coubesse nenhuma ação planejada.

2) Ao mesmo tempo, não podemos dar ênfase demasiada à organização, à métodos humanos como auto-suficientes na obra da evangelização.

3) Do ponto de vista bíblico, o Espírito Santo deve ter a primazia na vida da Igreja. Todavia, a mesma Bíblia não anula a organização, que é encontrada até mesmo nos atos criativos de Deus. Afinal, DEUS NÃO CRIOU O MUNDO DE FORMA DESORDENADA, MAS DE FORMA LÓGICA E ORDENADA, AS COISAS VIERAM À EXISTÊNCIA. Por exemplo:

- A descentralização administrativa do povo de Israel (Ex 18:15-27)
- A numeração das tribos de Israel (Nm 1:1-4)
- A designação dos 70 anciãos para ajudarem Moisés (Nm 11:16-17)
- A ordem na multiplicação dos pães (Mc 6:30-44)

- Assim, se uma Igreja deseja realizar a obra do crescimento de modo dinâmico e efetivo, TERÁ DE CONTAR PRIMORDIALMENTE COM O ESPÍRITO SANTO E A METODOLOGIA CERTA PARA CANALIZAR SUAS AÇÕES EVANGELÍSTICAS.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

ATÉ QUANDO A IGREJA VAI COCHEAR ENTRE DOIS PENSAMENTOS?





Num mundo perverso como esse , existe uma Igreja sempre estática que nem quer dar a sua opinião quanto aos problemas do mundo. Existem muitos temas tão polemicos que os ''dito cristãos '' nao querem se pronunciar, mas devemos saber que quem cala consente.

O que a Igreja de Cristo está fazendo? aonde está a Igreja ?, aonde estão os verdadeiros? será isso que estamos vendo no mundo não incomoda? REAGE IGREJA!!!....por amor de Deus me faz lembrar de um grande profeta no antigo testamento ELIAS , esse homem nao se conformou com o mal que els via ao seu redor , e naquela época nao eram tantos crentes como somos agora, mas no nosso tempo somos muitos mas estamos com bocas encerrradas.Meus queridos aínda que a sua cabeça for cortada, por amor  de Deus preguemos O EVANGELHO. Por muito dificil que for ,mas pregue.

Ja não existem muitos que pregam O EVANGELHO  ,existe pessoas a chamar a atenção do seu público com palavras bonitas e muitas das vezes repetidas ,mas os crentes ......esses crentes!!!!   continuam atrás de pessoas que querem dizer o que eles querem ouvir,e disso o mundo ja está cheio, procuremos ser o que aínda no mundo nao existe ,por exemplo o povo de Bereia que não acreditavam só porque era apostolo de Cristo ,mas eles confrontavam com aquilo que está na Bíblia Sagrada se existe está muito reduzido''os pregadores''.julgai todas as coisas, retende o que é bom; 1 Ts 5:21,Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. João 5:39


Para ser pregador do Evangeho não se ve na aparencia ,na cor da pele ,na idade da pessoa nem outra coisa semelhante;o que é necessário é ter Cristo em ti e ser comprometido com Ele e com Sua Palavra..

PREGUEMOS O EVANGELHO.