Por Pr.Francisco Guedes
“Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives,
mas estás morto. Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer,
porque não achei as tuas obras perfeitas diante de
Deus”.
O texto acima faz parte da carta dirigida ao anjo da
igreja, o pastor da igreja de Sardes. Entende-se na leitura das cartas dirigidas
às igrejas da Ásia que o conteúdo estende-se à membresia e ao estado da
congregação. Assim como a igreja de Sardes tem muita igreja, em nossos dias, que
vive apenas de fachada e de marketing e mídia. Pensando nisso, comecei a avaliar
o que pode levar uma igreja a adoecer e morrer. Tentei reproduzir aqui o perfil
de uma igreja moribunda ou morta e de uma liderança sem
vida.
Para nossa reflexão: Que carta o Senhor Jesus
escreveria para nossas igrejas hoje ou para as lideranças que aí
estão?
Perfil das Igrejas que Estão
Morrendo.
Igrejas que reduzem o tempo destinado à exposição da Palavra
e trocam a Palavra por teatros, jograis e coreografias;
Igrejas que enfatizam o louvor em detrimento do ensino e
desprezam a centralidade da Mensagem da Cruz;
Igrejas que acolhem a teologia da prosperidade e empobrecem
espiritual e doutrinariamente;
Igrejas que dão ênfase exagerada aos dons espirituais em
detrimento da reflexão teológica;
Igrejas (ditas cristãs) que negam a Trindade como rezam as
Escrituras Sagradas;
Igrejas que perderam o compromisso com o Evangelismo e
Missão;
Igrejas cujo amor pelas almas foi suplantado pelo amor aos
cargos eclesiásticos e políticos;
Igrejas cujo sentimento de doação ao próximo, foi sepultado
pelo compromisso com seu próprio ego, visão ministerial e
projetos;
Igrejas que trocaram a vida piedosa de oração pela agenda de
inúmeras festas, algumas de caráter judaico, como se fossem judeus
ortodoxos;
Igrejas que perderam o compromisso com a adoração e a
consagração de seus membros em nome de uma liturgia oca de significado, vazia,
sem base bíblica;
Igrejas que dizem possuir ministérios criativos, mas
desprezam o dinamismo do Espírito explícito nas páginas do Livro
Sagrado;
Igrejas que optam pelos pobres em nome de uma teologia que
alega lutar pela igualdade e inclusão social, mas que, se preciso for, pega em
armas para derramar sangue em nome da justiça;
Igrejas que optam pelos ricos, visando os altos e gordos
dízimos, para em nome de Deus construir catedrais, onde o ofertante pobre fica
em pé ou assenta-se nos últimos bancos;
Igrejas que defendem o casamento entre homossexuais e o
aborto
;
Igrejas que defendem o homossexualismo no
sacerdócio;
Igrejas que tratam o pobre de “irmãozinho” e o rico de
“doutor”;
Igrejas que têm opção preferencial pelos formados, políticos
e celebridades;
Igrejas que defendem a frouxidão moral frente ao pecado e
alargam a porta que Cristo declarou estreita;
Igrejas que sob pretexto de contextualização, mundanizam-se
e, nem evangelizam e nem se contextualizam de fato, mas perdem seus membros para
as práticas mundanizantes;
Igrejas que priorizam o caixa e não o
altar;
Igrejas que pregam liberdade, mas encontram-se pr
esas a
escândalos;
Igrejas que escondem suas mazelas nos porões da história da
denominação;
Igrejas que fracassam na ação espiritual, social e
doutrinária, porque trocaram a visão de seus pioneiros;
Igrejas que vivem de novas “unções”, tais quais: unção da
conquista, unção de ousadia, unção da multiplicação;
Igrejas que aumentam em número e diminuem em calor
humano;
Igrejas que crescem em patrimônio, mas decrescem em
Graça;
Igrejas que avolumam propriedades, mas perdem a essência de
ser Igreja;
Igrejas que trocam a Palavra Escrita pela “palavra
confessada”;
Igrejas que pregam cura, mas são doentes
doutrinariamente;
Igrejas que têm destacada expressão na mídia, mas são
omissas na práxis;
Igrejas que defendem a ortodoxia, mas mentem na
ortopraxia;
Igrejas cuja liderança visa lucro e não o bem estar
espiritual do rebanho;
Igrejas cujos pastores visam a permanência perpétua no
poder;
Igrejas cujos líderes promovem os parentes e perseguem e
matam os profetas;
Igrejas cujos obreiros descobrem no ministério uma fonte de
lucro e desprezam “as mesas”, isto é, o serviço aos
santos.
Graças a Deus que mesmo em Sardes ainda há gente
comprometida com o Reino e que guardaram as suas vestes sem mancha e que andarão
de branco, porquanto são dignas disso.
“Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não
contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos
seus anjos. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às
igrejas”.
Maranata. Ora Vem Senhor
Jesus!
Deus abençoe a todos.
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Que Deus abençoe.