terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Bíblia e o Espírito Santo na Apologética

A Bíblia e o Espírito Santo na Apologética

 
Por Valmir Nascimento

Defesa da fé só se faz com a Bíblia e com a ajuda do Consolador
O ponto de partida para uma apologética sadia é o estudo sistemático das Escrituras. De pouco adianta dominar técnicas de argumentação e de raciocínio lógico se você não tiver conhecimento bíblico suficiente para embasar a sua crença.

Infelizmente, muitos que se dizem defensores do evangelho acabam invertendo esses fatores, colocando a técnica na frente do conhecimento bíblico; o que resulta numa apologética espiritualmente deficiente, narcisista e absolutamente racionalista.

Apologética sem Bíblia é o mesmo que Cristianismo sem Cristo. Rende boas discussões, mas não acrescenta nada ao Reino de Deus. Aqueles que se enveredam por esse caminho perdem o foco principal do que seja batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jd. v. 3) e com isso partem para ataques pessoais e discussões inócuas.

A Bíblia é o manual por excelência da defesa da fé. Nela estão arraigados os fundamentos da nossa crença e os motivos da esperança que temos em Cristo Jesus.

Uma resposta contundente do Cristianismo tem início no estudo continuo da Palavra do Senhor, afinal “toda escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2 Timóteo 3:16-17), por isso a necessidade do desenvolvimento de uma vida de constante investigação da Palavra.

Outro ponto que não pode jamais ser desprezado na apologética refere-se à necessidade de dependência e auxilio do Espírito Santo de Deus. É ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Uma defesa da fé sem a ajuda do Consolador até pode ser bonita, bem desenvolvida e inteligível, contudo, não terá o poder do evangelho para a conversão do ouvinte.

D. L. Moody escreveu em certa ocasião que “a proclamação do evangelho não pode estar divorciada do Espírito Santo. A menos que Ele dê poder à palavra, infrutíferas serão nossas tentativas em pregá-la. A eloqüência humana – ou a persuasão da linguagem – não passam de mera aparência exterior de um morto, se o Espírito vivo não estiver presente. O profeta pode pregar aos ossos no vale, mas tem de haver o sopro do céu para que tornem a viver”.

Apologética sem o Espírito Santo convence a mente. Apologética com o Espírito Santo converte a alma. Isso porque, a conversão de uma pessoa ao Senhorio de Cristo não depende somente de conhecimento, mas também de vontade. Podemos apresentar todas as respostas plausíveis para um questionador do evangelho, demonstrando a lógica do Cristianismo e a plausibilidade da existência de Deus, sem que ele mude sua forma de pensar. Por essa razão, o Consolador deve ser partícipe da tarefa de defesa do evangelho, afinal, como escreveu Ravi Zacharias “a tarefa da apologética é, com a ajuda de Deus, auxiliar o questionador a enxergar seu próprio coração com a raiz do problema e pedir ao Espírito Santo que o convença do pecado, pois é isso o que realmente representa. Uma vez que essa conversão surja e o coração seja visto pelo que ele é, a cruz manterá a sua magnificência como fonte do perdão”.

Pense nisto!

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